Retrato teria sido feito em suposto encontro entre os dois em Viena, na Áustria, em 1909
Quanto você pagaria por uma gravura que retrata duas das mais importantes e controversas personalidades do século XX, Hitler e Lênin, jogando xadrez? E se a obra viesse com o próprio tabuleiro que eles usaram? Pois estima-se que os dois, que vão a leilão em outubro, valham nada menos do que R$ 122,6 mil (40 mil libras). A imagem, que ilustra um suposto encontro entre os dois, teria sido feita em Viena, na Áustria, por Emma Lowenstramm, professora judia de arte de Hitler em 1909. No verso, o retrato está assinado por ambos. À época, Hitler trabalhava como artista na cidade austríaca, enquanto Lênin vivia no exílio. A casa, onde foi retratado o encontro entre os dois, pertenceria a uma importante família judia e serviria de palco para discussões políticas no período. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a família teria fugido da Áustria e deixado muitos de seus pertences, como a gravura e o jogo de xadrez, para sua empregada. Agora, é o tataraneto dela que está tentando vender a obra.
Embora ele afirme ter documentos comprovando a autenticidade do quadro, intitulado “Um jogo de Xadrez: Lênin com Hitler – Viena 1909”, especialistas questionam a autenticidade da obra, em especial a presença de Lênin. Para Richard Westwood-Brookes, o responsável pela venda dos itens, os artigos são genuínos. “O pai do vendedor gastou muito dinheiro para que especialistas examinassem a gravura. As assinaturas no verso têm 80% de chance de serem verdadeiras, e há provas de que Emma existiu. Em 1909, Hitler era pintor e foi sua professora de arte que fez a obra. Há algumas evidências de que o ditador a teria protegido depois do início da guerra. Na mesma época, Lênin estava perambulando pela Europa, após ser exilado”, disse Brookes ao jornal britânico The Daily Telegraph. Já a historiadora Helen Rappaport, autora de um livro sobre o período em que Lênin esteve exilado, considera a imagem um fruto da imaginação. “Em 1909, Lênin estava na França e não há evidências de que ele tenha estado em Viena. Além disso, desde 1894 Lênin já estava careca, com cabelo em apenas um dos lados da cabeça”. Controvérsias a parte, a gravura irá à venda em 1º de outubro, na casa de leilões inglesa Mullock’s.
Quanto você pagaria por uma gravura que retrata duas das mais importantes e controversas personalidades do século XX, Hitler e Lênin, jogando xadrez? E se a obra viesse com o próprio tabuleiro que eles usaram? Pois estima-se que os dois, que vão a leilão em outubro, valham nada menos do que R$ 122,6 mil (40 mil libras). A imagem, que ilustra um suposto encontro entre os dois, teria sido feita em Viena, na Áustria, por Emma Lowenstramm, professora judia de arte de Hitler em 1909. No verso, o retrato está assinado por ambos. À época, Hitler trabalhava como artista na cidade austríaca, enquanto Lênin vivia no exílio. A casa, onde foi retratado o encontro entre os dois, pertenceria a uma importante família judia e serviria de palco para discussões políticas no período. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a família teria fugido da Áustria e deixado muitos de seus pertences, como a gravura e o jogo de xadrez, para sua empregada. Agora, é o tataraneto dela que está tentando vender a obra.
Embora ele afirme ter documentos comprovando a autenticidade do quadro, intitulado “Um jogo de Xadrez: Lênin com Hitler – Viena 1909”, especialistas questionam a autenticidade da obra, em especial a presença de Lênin. Para Richard Westwood-Brookes, o responsável pela venda dos itens, os artigos são genuínos. “O pai do vendedor gastou muito dinheiro para que especialistas examinassem a gravura. As assinaturas no verso têm 80% de chance de serem verdadeiras, e há provas de que Emma existiu. Em 1909, Hitler era pintor e foi sua professora de arte que fez a obra. Há algumas evidências de que o ditador a teria protegido depois do início da guerra. Na mesma época, Lênin estava perambulando pela Europa, após ser exilado”, disse Brookes ao jornal britânico The Daily Telegraph. Já a historiadora Helen Rappaport, autora de um livro sobre o período em que Lênin esteve exilado, considera a imagem um fruto da imaginação. “Em 1909, Lênin estava na França e não há evidências de que ele tenha estado em Viena. Além disso, desde 1894 Lênin já estava careca, com cabelo em apenas um dos lados da cabeça”. Controvérsias a parte, a gravura irá à venda em 1º de outubro, na casa de leilões inglesa Mullock’s.
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