"O xadrez que eu conhecia era a cor de tecido", brinca Guiomar de Sousa, 68 anos, uma das alunas da oficina de xadrez, que está sendo oferecida pelo Clube da Pessoa Idosa, no Altiplano Cabo Branco. Há quase um mês, ela e outros 14 colegas recebem aula de xadrez todas as segundas-feiras, das 14h às 15h, sob a coordenação do instrutor Francisco Cavalcanti. Mais que um jogo, o xadrez é uma das modalidades que mais exercitam o sistema nervoso dos idosos e contribui para a melhoria da memória. Segundo os alunos da terceira idade, as lições vão além das jogadas no tabuleiro. "O xadrez é como na vida; se você não souber visualizar uma saída para os obstáculos que surgem você fica paralisado, sem ter como continuar", considera Maria das Graças Barbosa, 59 anos, que não perde uma aula. Segundo o instrutor Francisco Cavalcanti, os benefícios do xadrez se refletem no dia-a-dia dos idosos, principalmente porque ajudam a manter a memória ativa. Ainda de acordo com ele, o xadrez exige um tempo maior de aprendizado, diferente de outros jogos como o dominó, por exemplo. Os alunos acompanham aulas teóricas e práticas, mas só estarão aptos a disputar uma partida completa no final do ano. "É a primeira vez que trabalho com idosos em grupo e estou vivendo uma experiência interessante, pois fica fácil trabalhar com eles por já terem uma experiência de vida. Eles levam os ensinamentos do jogo para vida e os da vida para o jogo", concluiu. "Eu gosto de desafio; eu tenho que aprender a dar um xeque mate nas dificuldades", finaliza seu Paulo Tomé, 70 anos, que está fazendo xadrez pela primeira vez. Mais informações sobre a oficina de xadrez, no Clube da Pessoa Idosa, podem ser obtidas pelo telefone 3252 1604.
terça-feira, 1 de junho de 2010
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