segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

106 - FELIZ ANO NOVO !!! FELIZ 2009 !!!

A aproximação de um novo ano é sempre tempo de reflexão, de retrospectiva e de revermos nossas metas, pois muitas das vezes não conseguimos realizar no ano que se finda, alguns desejos, anseios, planos e projetos, mas com a chegada de um ano novo geralmente ficamos mais esperançosos, e uma sensação de que tudo se fará novo, toma conta do nosso âmago.
Que neste ano de 2009, se Deus nos permitir, possamos estabelecer nossos projetos e em todas as áreas de nossas vidas, que Ele possa nos ajudar nessa tarefa tão difícil, mas que com certeza iremos lutar por elas, pois o que seria a vida sem nossas aspirações? Sem o desejo ardente de conseguirmos algo que satisfaça nossos corações e alma ?
Encerro aqui, o ciclo de postagens no Blog nesse ano de 2008, e retorno somente no dia 2 de Janeiro de 2009!
Quero desejar a todos os amigos que participaram direta ou indiretamente conosco deste humilde Blog:
UM Ano Novo Maravilhoso! Muita Saúde, Paz, Alegria, Prosperidade, Momentos Felizes e Muito Xadrez, é claro, rs !!!

105 - MENSAGEM DE DESPEDIDA DE SERGIO SILVA DE FREITAS. PRESIDENCIA DA CBX



Comunicado CBX nº 286 - Mensagem de despedida, agradecimentos e augúrios de um período equânime e frutuoso para o Xadrez.


São Paulo, 28 de dezembro de 2008
Segunda feira é o último dia de minha administração, que apesar das dificuldades, já vai me deixando saudades. Todos nós temos um amor profundo por esse jogo, tão estudado e desenvolvido que tem sido, mas ainda nos proporcionando surpresas na beleza das posições. Alguns privilegiados o compreendem bem, outros precisam de explicações; eu estou nessa categoria. Acho que diariamente recebi de 10 a 20 emails, aos quais respondi sempre e seriamente. Ninguém, por mais simples ou distante, ficou sem resposta em prazo curto. Embora reclamasse, na verdade tinha a sensação de cumprir minha obrigação.Procurei seguir estritamente as normas e tomar as melhores decisões. Todas as Federações, de uma forma ou de outra, receberam apoio de que provavelmente nunca dispuseram no passado. Praticamente todas as Federações promovem Torneios Oficiais com cálculo de rating CBX e/ou FIDE"; o número de jogadores com anuidade em dia cresceu continuamente, atingindo 2600 neste ano de 2008.Os GMs receberam muitas atenções, viagens e até um treinamento com o Dvoretzky, os jovens foram suportados para se desenvolverem, e os jogadores usuais tiveram mais torneios e um ambiente de ordem. Surgiu um novo GM e certamente surgirão novos GMs a curto prazo.No início houve uma certa resistência às medidas rigorosas de cobrança da modesta taxa anual dos jogadores, e das de torneios, mas houve apoio suficiente para dar andamento a essas reformas, que eram necessárias. O saldo que a administração deixa ao sucessor na verdade só foi obtido porque todas as despesas foram absorvidas pela diretoria pessoalmente, e não pela CBX. Ela nunca despendeu nada com aluguel, telefone, salários, material de expediente, e somente as viagens de Diretor para Assembléia. Durante muito tempo publicamos mensalmente balanços, às custas do VP Financeiro, o que se tornou dispensável após desenvolver a confiança dos enxadristas. Portanto, a receita que a CBX tem é a mínima necessária. Nessas condições, pagamos todas as dívidas da CBX, que beiravam uns 80 mil, e deixamos um caixa de cerca de 180 mil. Fiz logo no início uma adequação dos métodos de trabalho, usando minha experiência, e isso facilitou o trabalho da CBX. Por exemplo, recebi 72 caixas dos arquivos da CBX, de muitos e muitos anos; pessoalmente verifiquei uma a uma, e nada continham de interesse. Nosso sucessor receberá um conjunto de disquetes com toda a correspondência da CBX desse 4 anos, classificada por assuntos, através dos emails, e praticamente nenhum papel. Os torneios foram destinados às várias Federações através de um sistema organizado, que é difícil para alguns brasileiros acostumados ao 'jeitinho' aceitar, mas que funcionou bastante bem. O site é simples, contrariando os inexperientes que queriam algo bem sofisticado, mas funciona bem para as coisas fundamentais. Sempre combati pretensas sofisticações, que acabam prejudicando o que é essencial. Meu sucessor verá logo de início o quanto é difícil manter o básico controle das taxas, que exige processamento diário de vários documentos, e atendimento a diversos enxadristas, mesmo tendo eu implantado um método tranqüilo. Manter esse sistema absolutamente em ordem é a única forma de não deixar a CBX se deteriorar. Esse trabalho já é uma tarefa gigantesca, para os meios de que a CBX dispõe. Não pode falhar um dia. E por isso sempre fui contra as pseudomelhorias que seriam introduzidas para dar algum efeito especial, pois elas sacrificariam o essencial. Nunca foi mais importante o conselho: manter a simplicidade. Claro que mais poderia ainda ter sido feito. Tive três problemas: o primeiro foi o de Santa Catarina, cujo Presidente não preciso descrever, e que deu à CBX o único “chapéu” em todo o Brasil, em quatro anos com uns 600 torneios, não pagando as taxas devidas, o que recebi pràticamente como uma afronta, pois estava ainda começando a administração, e impondo uma nova e necessária disciplina. Mas conhecendo o cidadão e o episódio, as Federações me mandaram um Manifesto unânime de repúdio ao ato iníquo. No momento, ele já entrou com quatro ações judiciais contra a CBX, todas praticamente iguais. Espero que o Judiciário reconheça nossos direitos, como todas as demais Federações já reconheceram. O prejuízo que nos causou vai beirando os 100 mil reais, tudo computado. O segundo problema foi a inoperância de uma parte de nossa equipe. E o terceiro foram duas intimações referentes a prestações de contas do passado, não desta administração, uma resolvida, e outra pendente porque tem mais de 10 anos, e não há documentos. O incrível é que nesses dois casos houve enxadristas e administradores trabalhando contra a CBX! Deixo aqui meu imenso obrigado aos companheiros de Diretoria, Jacques Kann e Antonio Bento, que com sacrifício pessoal, durante quatro longos anos, me ajudaram em tudo. Sem eles seria impossível. E às Federações. Não só as maiores, mas também as menores. Muitas extremamente esforçadas, fazendo milagres em seus estados. Pude colaborar um pouco, e esses momentos me davam a certeza de que valia apenas o esforço. Outras ainda faziam um bom trabalho, mas algumas, poucas, não puderam ter atividade como se gostaria. Eu compreendo até, pois é mesmo difícil. Com o compromisso do Presidente da única chapa remanescente de fazer um Conselho, o que confirma a sua natural intenção para pacificar o xadrez brasileiro, sendo o Presidente de todas as Federações, e instando a todos para ajudá-lo, especialmente no momento inicial, poderei continuar a ajudar, como, se e quando precisarem. Um abraço para todos e muito obrigado pela oportunidade de viver mais de perto o xadrez.Sergio Silva de FreitasPresidente da CBX.

104 - "O CLUBE DE XADREZ IDEAL NOS DIAS DE HOJE"!

Foto:Café de la Régence foi um importante clube europeu de enxadrismo dos séculos XVIII e XIX em Paris. Todos os mais importantes mestres jogaram lá.
O texto abaixo foi retirado de uma das diversas comunidades enxadrísticas do Orkut nas quais ele foi postado. O autor é Antony Bye, enxadrista do RS.
Hoje estamos presenciando as dificuldades que os clubes de xadrez tem para se manterem. Até os mais famosos e tradicionais do país estão quase fechando as portas. Os custos são altos, o acesso é difícil ou distante, a localização não ajuda, e os recursos e a estrutura é carente ou ultrapassada. O fato é que não houve adaptação destes para os novos tempos.Os tempos mudaram e a sociedade também, hoje os valores e as necessidades dos enxadristas são diferentes que 50 anos atrás.Atualmente temos dezenas shoppings, milhares de lan-houses, internet, segurança e uma infinidade de fatores que acabam interferindo na vontade dos jogadores em irem ou não a determinado lugar.
Como teria que ser, na sua opinião e experiência, um clube de Xadrez ideal para a geração atual e a que vem vindo? (estrutura, conveniência, atratividade etc..)"

103 - ADVOGADO E EMPRESÁRIO AMERICANO APAIXONADO PELO XADREZ, EMPEDE QUE CLUBE DE XADREZ SEJA LIQUIDADO!

Um bem sucedido advogado empresário americano Peter H. Gunst, em 2003 impediu que o Fells Ponto Xadrez Clube, um clube de xadrez que estava em dificuldades financeira e prestes a entrar em liquidação.
Em 2003, o clube estava prestes a perder o seu edifício quando Peter H. Gunst interveio, em conjunto com uma sociedade anônima que ele comprou, adquiriu o clube e se mantenham em funcionamento.
Agora o clube funciona 5 vezes por semana e freqüentado por pessoas de 8 a 70 anos. E muitas histórias interessantes aconteceram, e Gunst narra uma dentre tantas:
"Tivemos um jogador que se levantou no meio do torneio e disse:
O Xadrez é mais viciante do que cocaína e crack, Eu sei: eu tentei os dois' ", disse Gunst.
O clube efetua torneios nos fins de semana. Aos sábados, os participantes têm uma hora para fazer todos os seus movimentos. Aos domingos, eles têm 30 minutos.
Gunst disse que gosta de assistir as crianças que vêm para o clube, e percebe como eles crescem e diz:
"É uma coisa maravilhosa o ensino do xadrez, especialmente para crianças do centro da cidade, porque é gratificante ver a realização intelectual deles".
Minha enfase acrescentada: Ações como essa, servem de exemplo, pois somente a paixão pelo jogo-ciência pode produzir atitudes semelhantes, gostar do jogar xadrez é uma coisa, entender os beneficios e principalmente os sociais que o xadrez pode proporcionar, é coisa completamente diferente. Desejo de coração de empresários bem sucedidos em nosso país tambem possam se mobilizar e garantir que entidades enxadristicas "sérias", não venham sucubir em função de dificuldades financeiras ou semelhantes.

domingo, 28 de dezembro de 2008

102 - O ESCRITOR MACHADO DE ASSIS E O XADREZ

Machado de Assis foi um apaixonado do jogo de xadrez. Seu interesse por este divertimento levou-o a ocupar posição destacada nos círculos enxadrísticos do tempo do Império. Mantinha correspondência com as seções especializadas dos periódicos da época; compunha problemas e enigmas, e, indo mais além, participou do primeiro torneio de xadrez efetuado no Brasil.
É provável que sua iniciação no jogo tenha sido fruto da influência de Artur Napoleão, o grande pianista português, que enfrentara em Nova York, aos dezesseis anos de idade, em partida de exibição, o famoso campeão do mundo, Paul Charles Morphy. O virtuose luso radicara-se no Rio de Janeiro, e, de volta de uma de suas viagens à Europa, acompanhara ao Brasil Carolina Xavier de Novais, futura esposa de Machado, de cujo casamento viria a ser uma das testemunhas. Coincide de fato, essa fase enxadrística do romancista com a presença do grande pianista na Corte. O primeiro torneio de xadrez, realizado em 1880, com a participação dos seis mais destacados amadores residentes no Rio, teve como local da disputa a residência de Artur Napoleão, na Rua Marquês de Abrantes.

Em 1868 já freqüentava Machado de Assis o Clube Fluminense, com a finalidade de jogar xadrez, conforme confessa em uma de suas crônicas reunidas na coleção de A Semana. Anos mais tarde praticava no Grêmio de Xadrez, que funcionava em cima do Clube Politécnico, na rua da Constituição, nº 47. Nesse salão realizou-se o match contra Artur Napoleão, que lhe deu partido do cavalo da dama e, ainda assim, venceu a disputa por 7 a 2. O interesse de Machado de Assis pelo jogo prolongou-se por muitos anos, conforme revelação constante da correspondência com Joaquim Nabuco que, em 1883, lhe enviava de Londres retalhos de jornais com transcrições de partidas, atendendo ao pedido que lhe fora feito.

Em 4 de janeiro de 1882 fundava-se no Rio o Clube Beethoven. Sanches de Frias, em sua biografia de Artur Napoleão, declara, erradamente, que se tratava de clube de jogo, mascarado sob a proteção do nome do compositor alemão. Examinando alguns documentos do Clube, existentes na Biblioteca Nacional, chegamos à conclusão de que se trata de exagero do biógrafo. Na verdade, a seção de xadrez não foi instalada de início. Na descrição do Clube, constante do Almanaque Laemmert de 1884, não há citação de dependências especiais para a prática daquele jogo; nos anos seguintes é que se indica a existência de uma "sala de jogos de xadrez".

A lista publicada dos sócios fundadores, bem como a de sua primeira diretoria, não inclui os enxadristas conhecidos na época, que só ingressaram meses depois, quando foram admitidos Artur Napoleão, Caldas Vianna, Charles Pradez, Machado de Assis e outros. É possível que, daí por diante, tenham desenvolvido a seção de jogos. O próprio romancista, que passou a exercer na diretoria funções de bibliotecário, ao descrever o Clube Beethoven não mencionou a palavra "xadrez". Esse Clube (Beethoven) era uma sociedade restrita, que fazia os seus saraus íntimos em uma casa do Catete, nada se sabendo cá fora senão o raro que os jornais noticiavam. Pouco a pouco se foi desenvolvendo, até que um dia mudou de sede, e foi para a Glória. Aquilo que hoje se chama profanamente "Pensão Beethoven", era a casa do Clube. O salão do fundo, tão vasto como o da frente, servia aos concertos, e enchia-se de uma porção de homens de vária nação, vária língua, vário emprego, para ouvir as peças do grande mestre que dava nome ao Clube, e as de tantos outros, que formam com ele a galeria da arte clássica."O nome do Clube cresceu, entrou pelos ouvidos do público; este, naturalmente curioso, quis saber o que se passava lá dentro. Mas, não havendo público e sem senhoras, e não podendo as senhoras penetrar naquele templo, que o não permitiam as disciplinas deste, resolveu o Clube dar alguns concertos especiais no Cassino.
fonte: http://xadrezescolarmachado.pbwiki.com/MACHADO+DE+ASSIS

101 - A VIDA E O XADREZ !


Por Igor Rykovsky
Um grande mestre ensinava xadrez aos seus alunos, e logo de início cita uma frase:
- Meus pupilos, sabiam que o xadrez imita a vida e a vida devia imitar o xadrez?
- Como assim mestre? - Questiona um aluno.
- Vejam... Na vida devemos organizar nosso cotidiano, devemos ser metódicos com horários de dormir, de acordar, de comer, de banhar, entre outros. Essa organização corriqueira seriam os peões do nosso jogo. Eles tem a movimentação lenta, quem não conhece o jogo direito não dá muita atenção a eles, porém se não houver organização, bom posicionamento, nosso jogo fica extremamente debilitado. Assim é na nossa vida, quem não é regrado acaba debilitado, desorientado, não consegue crescer.

- Mestre o que seriam os cavalos na nossa vida? - Questiona uma aluna.

- Meu anjo, seriam a nossa perseverança, nossa força de vontade. Nossa habilidade em tratar os obstáculos. Quem usufrui desse sentimento, supera barreiras e consegue abrir mais de um caminho para seguir.

Mestre, o que seriam então os bispos na nossa vida? - Mais um aluno.

- Meu filho, seriam nossa fé, nosso foco, nossa meditação. Apenas estando centrado, conseguimos atingir exatamente o que almejamos, assim são os bispos, peças especialistas, que fazem movimentos específicos e focados, com direção.

- Mestre, e as torres?

- Garoto, as torres são nossa sustentação, nossa família, nossos amigos, nossa casa, nosso refúgio... No jogo elas defendem o Rei e quando atacam são fatais.

- E a dama? - Questiona outro aluno.

- A dama é o nosso amor, a pessoa que escolhemos para estar sempre ao nosso lado. Se cuidamos bem dela, ela é nossa maior arma de defesa e ataque. É aquela que toma a frente quando preciso e que até se sacrifica por nossa causa.

- Mestre, falta o Rei - O primeiro aluno lembra.

- Minhas crianças, o Rei é a nossa alma, nosso coração. Sempre devemos defendê-lo, porém chega uma hora, provavelmente no momento mais difícil, que devemos utilizá-lo para atacar e quem souber manejar seu coração e a sua alma, acaba vencendo sempre.

- Nossa mestre, realmente a vida se parece com o xadrez! Mas mestre e as combinações, a tática, aberturas, defesas, o que são? - Mais um aluno questiona

- Minha criança, às vezes nosso cotidiano nos dá força pra lutar, dá sustentação a nossa mente, dá foco, às vezes dá descanso ao coração e cativa nosso amor. Ás vezes nosso cotidiano é uma arma poderosa, que multiplica as outras coisas. São peões defendendo e atacando. Por vezes precisamos de força de vontade para viver nosso cotidiano, força de vontade para meditar e focar nosso objetivo mesmo estando ele longe, força de vontade para aceitar os defeitos da nossa família, dos nossos amigos, da nossa casa, do nosso amor, precisamos de força de vontade para amar e para vencer. São cavalos defendendo e atacando. Por vezes precisamos de foco no nosso cotidiano, precisamos direcionar nossa força, precisamos prestar atenção na família, nos amigos, na nossa casa, no nosso amor, precisamos dar atenção ao coração. Por vezes precisamos pensar e focar o objetivo, agir com precisão. São bispos defendendo e atacando. Por vezes nossa sustentação dá razão à existência do cotidiano, dá energia, dá equilibro para focar, dá descanso ao nosso amor e ao nosso coração, às vezes nossa sustentação nos leva até a vitória. São torres defendendo e atacando. Muitas vezes, nosso amor está no cotidiano, é o alimento da nossa força, nosso ponto de equilibro e nossa sustentação. Nosso amor é dono do nosso coração e muitas vezes o motivo da nossa vitória. É a dama defendendo e atacando. Na maioria das vezes precisamos colocar nossa emoção pra agir, agir com alma, com coração, abrir o nosso peito e seja o que Deus quiser. Esse é o Rei atacando. Meu filho, as combinações, as táticas, as aberturas, as defesas são na verdade, nada mais do que nosso livre arbítrio, cada decisão sempre afetará diretamente o desenvolvimento de tudo.

sábado, 27 de dezembro de 2008

100 - XADREZ UMA TERAPIA PARA SAÚDE!




Autor: Profº Adriano Pena Ribeiro Lemos
Enxadrista Daiane Geralda da Silva (Bacharel em Direito).

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a saúde é o mais alto estado do vigor mental e físico, a qual colabora para o equilíbrio e completo bem-estar. O Xadrez, criado há mais de 3 séculos antes de Cristo é praticado atualmente, sobre um tabuleiro de 64 casas, em que se fazem mover diversas peças ou figuras. Hoje o Xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo, fascinando milhões de pessoas em diversas partes do planeta. A utilidade do Xadrez se expande para as mais diversas áreas de conhecimento, dentre elas, a matemática, na computação, na administração e até no desenvolvimento de outras modalidades esportivas, o que contribui para umaboa saúde.A maior comprovação da contribuição do Xadrez para a saúde, vem dos primórdios daorigem do xadrez. Conta a lenda que um determinado rei recebeu a notícia que seu filho haviafalecido em uma guerra. O rei então se recolheu e seus aposentos e só aparecia para receber seusministros e sábios. Com o passar dos dias, mais se agravou angústia e a tristeza que oprimiam o coração do rei. De que poderiam servir os ricos palácios, os elefantes de guerra, os tesouros imensos, se já não mais vivia a seu lado aquele que fora sempre a razão de sua existência? Depois de alguns dias surgiu um moço pobre e modesto que se chamava “Lahur Sessa” querendo falar com o rei já a muito tempo. O rei resolveu atender o pobre moço que queria lhe dizer que inventou um jogo que pudesse distraí-lo e abrir seu coração para novas alegrias. O rei achou o jogo tão interessante que começou a aprender a jogar. Em poucas horas de aprendizado e muitas perguntas o rei começou a derrotar os seus dignos vizires e começou também a se sentir mais feliz. O jogo naquela época, com formato original, simulada uma Guerra de dois exércitos. Com o tempo, o jogo foi evoluindo até chegar aos dias atuais com esta forma que conhecemos e regras que jogamos.
Analisando a lenda ilustrada, concluímos que o rei fez do Xadrez uma espécie de terapia para sua vida, de modo que através dele, a felicidade se fez presente quando jogava. Dessa forma, podemos observar ainda que a palavra felicidade está diretamente ligado ao bem estar, ao contentamento, ao bom resultado, êxito ou seja, qualidade ou estado de quem é feliz. Aprofundando, recentes estudos elaborados por três pesquisadores do University College, em Londres, demonstraram que a felicidade está diretamente ligada ao bom funcionamento do sistema endócrino e cardiovascular. Analogicamente podemos concluir que o rei gostou tanto do Xadrez que se sentiu mais feliz e deixou a moléstia de lado. Atualmente os apaixonados pelo Xadrez dizem que este esporte é como a música e o amor, são capazes de estimular a produção de hormônios do bem estar e deixar o homem mais feliz. Durante vários anos de prática de Xadrez e observando a elvolução dos alunos pude constatar que a maior parte dos enxadristas são felizes diante de um tabuleiro. Eles dizem que o Xadrez traz uma felicidade em nossa vida e serve como terapia para uma vida mais feliz, saudável, que é uma atividade prazerosa para descansar a mente. Consoante, muitos psicólogos já indicam o Xadrez aos seus pacientes que tem uma vida estressado e agitada com a finalidade de relaxar e acalmar. Nesse sentido constatamos também o uso do Xadrez no auxílio ao tratamento da depressão e do cansaço mental, pois o Xadrez estimula o pensar (raciocinar) beneficiando o paciente com a calma e tranquilidade pois o momento de cada lance traz o silêncio da partida para o cerebro. Outra relação do Xadrez com a saúde é que 99% das pessoas que o praticam durante sua vida, não desenvolvem doenças como “Mal Alzheimer” e mal de “Mal de Parkinson” é de se considerar que esse rol é apenas exemplificativo, pois existem muitas outras doenças que poderíamos citar.
Quanto a uma curisosidade é que um dos homens mais velhos do mundo ganhou uma aposta na Inglaterra. Alec Holden vivia na inglaterra e tinha 90 anos e dizia que “iria viver eternamente”. Com essa brincadeira, Alec apostou em uma casa de aposta que viveria ate os 100 anos e voltaria para pegar o prêmio. O “centro de avaliação de chances” (como um amigo meu caracteriza tais lugares) “William Hill” (nome da tal casa) aceitou a proposta e acolheu as 100 libras do jogador, prometendo pagar-lhe, caso ele sobrevivesse mais 10 anos, a importância de 25 mil libras, algo em torno de 100 mil reais. Isso porque a casa avaliou que tal aposta permitia a chance de somente 1 vez ser bem sucedida entre 250 tentativas semelhantes. Agora que ela sabe que o “velhinho soprou suas 100 velinhas” e amarga um tremendo prejuízo, acaba de subir a idade mínima em casos similares para 110 anos. Não foi informado se Alec quererá renovar sua aposta e concorrer nesse novo, digamos, “patamar etário”. Vocês devem estar se perguntando: onde está o xadrez nesta história? É simples! Quando perguntaram sobre o que ele havia feito ao longo de sua vida inteira para não somente atingir o centenário de idade, mas ainda estar com muita saúde, lucidez, disposição e, mesmo que pareça exagero, uma boa dose de jovialidade, ele respondeu: “eu sempre como mingau no café-da manhã e jogo Xadrez todos os dias! Aha!”. O perfeito equilíbrio na vida: mingau para o corpo e Xadrez para a mente! Tudo a ver! Hoje em dia existe também a terapia do Xadrez dirigida especialmente para os que não vão bem nos estudos. O introdutor desse método em São Paulo é o psicólogo Estevan Matheus, que atende sobretudo pré-adolescentes e adolescentes. "Enquanto ensino os lances do jogo, puxo conversa sobre a vida em casa, na escola e com os amigos", conta Matheus. "O resultado é compensador. Dá para notar um bom reforço cognitivo, que se traduz em maior concentração e melhora das notas" diz Estevan Matheus a uma entrevista publicada no site “www.saude.abril.com.br”.
Dessa forma, está comprovado, devemos cuidar bem da nossa saúde física, sempre lembrando que a saude mental é a base de uma vida mais saudavel, pois, velha conhecida e mais, grande aliada “Mente sã, corpo são” diz tudo. Então, vamos á prática do Xadrez! “Uma vida saudável está em uma boa alimentação e na pratica diaria de xadrez”.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

99 - XADREZ É O ESPORTE IDEAL PARA JUVENTUDE!

Na terra mundialmente relacionada ao tabuleiro de acarajé, um outro tabuleiro, o de xadrez, tem o seu espaço reservado nas agendas de alguns dos seus jovens, como mostra o fato de ter um campeão baiano de 23 anos. Existe uma lenda que diz que o xadrez foi inventado para alegrar o coração de um antigo rei que tinha perdido o filho durante uma guerra.
Hoje o jogo incide diretamente em outro órgão vital dos seres humanos, o cérebro. O jogo é indicado por psicólogos para diminuir o stress, também para aqueles que apresentam o quadro de depressão. E estudos indicam que previne doenças graves como o "Mal de Parkinson".

E iniciativas como a de Wilter Pereira, de Hemar Barata, e do professor Edmário fazem ou pretendem fazer com que a prática do xadrez cresça entre os jovens, por intermédio das escolas. O oficial do Exército, Wilter Pereira, é o diretor de desenvolvimento da Federação Baiana de Xadrez e trabalha um projeto que, segundo ele, tem metas de curto, médio e longo prazo."Isso importa muito até para o desenvolvimento do Brasil, viu? É uma pena que os nossos governantes não tenham percebido isso ainda", diz Wilter Pereira sobre a importância da prática do xadrez, principalmente, entre a população jovem. Hemar Barata é outro desbravador. Ele é um dos responsáveis pelo desenvolvimento do xadrez escolar em Vitória da Conquista. Um trabalho que já traz frutos, já que a cidade é a que possui o maior número de jogadores cadastrados no Estado.Clube de Xadrez - O professor Edmário, de Física, há muito tempo jogava xadrez com seus alunos no ISBA, mas depois os tabuleiros ficaram vazios. "Eu parei porque os meninos que já jogavam comigo estavam completando o curso e saindo da escola. Aí o diretor Carlos me procurou pra saber porque tinha parado de jogar com os meninos. Eu expliquei e ele falou que era pra eu trazer os ex-alunos para jogarem lá, novamente. Aí criamos o Clube de xadrez do ISBA", explica. O grupo foi oficializado em janeiro desse ano com a presença de um dos grandes mestres internacionais, Gilberto Milos, uma das maiores autoridades de xadrez. Um dia da semana é aberto para pessoas de fora do clube."A idéia é implantar como matéria curricular. A direção já tá sinalizando pra isso", diz.Escolas - Essa é a cruzada de Wilter Pereira. Ele cita projetos funcionando no Brasil nesse sentido. "Existe um projeto muito avançado em Vitória da Conquista. A rede pública municipal é atendida por isso. A evasão escolar diminuiu. Houve um acréscimo da qualidade dos alunos em várias matérias, principalmente na matemática. Cerca de 30% de aumento no desempenho", diz Pereira.
O projeto que ele encabeça é de levar o xadrez para todos os currículos escolares do Brasil. Para chegar às escolas públicas, exige muito mais burocracia. Por isso, a idéia de Wilter é que a idéia pegue nas escolas particulares e, posteriormente, seja adotada também na rede pública. "A gente contacta a escola particular e oferece o projeto. Cada aluno do ensino médio recebe um módulo de acordo com as características de idade e avanço escolar. Cada um receberia um jogo de xadrez completo. O professor encarregado de dar as aulas receberia um kit do professor, incluindo tabuleiro magnético", explica Wilter. E as vantagens para os alunos? "As pessoas não têm idéia das revoluções que se passam nas nossas mentes naquelas horas de jogo. É uma batalha e você é o general. Em alguns lugares, pra você ter idéia, exige que a pessoa tenha conhecimento de xadrez para ser militar", diz Wilter.

98 - ELEIÇÕES CBX 2008: GM GIOVANNI VESCOVI, DESISTE DA DISPUTA PELA PRESIDENCIA DA ENTIDADE MAIOR DO XADREZ BRASILEIRO.




O Amazonense e Advogado Pablyto Robert Baiôco Ribeiro, Presidente da Federação Espirito Santense de Xadrez, em breve tomará posse como Presidente da CBX.




Sergio Silva de Freitas -Presidente da CBX:
O comunicado CBX de numero 285 - Acordo na eleição para o progresso do xadrez noBrasil.
O GM Giovanni Vescovi, desitiu da candidatura a presidência da CBX, Entidade Maior do Xadrez Brasileiro,
Com esse acordo o Amazonense e Advogado Pablyto Robert Baiôco Ribeiro, atual Presidente da Federação Espirito Santense de Xadrez, será o Presidente da CBX para o próximo mandato, pois concorrerá com chapa única.
Saiba mais e veja os detalhes do acordo, e o documento na integra direto do site da CBX, acessando: http://cbx.org.br/_site/index.php

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

97 - INTERNET LEVA CLUBES DE XADREZ DA CAPITAL PAULISTA À FALÊNCIA



Carolina AraújoDa Folhapress
Em São Paulo (SP)



Na noite do dia 13 de dezembro, sábado, o jogador de xadrez Panayote Meidanis lia um jornal no Clube de Xadrez de São Paulo. Sozinho no salão com mais de 50 mesas quadriculadas, aguardava a chegada de um potencial adversário para jogar uma partida.
O ambiente vazio no terceiro andar do prédio na rua Araújo, na região da República, traz poucas evidências de que aquele tenha sido o palco dos principais torneios de xadrez do Brasil nos últimos anos.Ou de que, na década de 60, 800 sócios freqüentassem o espaço, contra os pouco mais de 40 que, atualmente, ainda pagam a mensalidade de R$ 40.Nem a tradição salva da decadência o Clube de Xadrez de São Paulo (CXSP), o mais importante do país e, fundado há 106 anos, o mais antigo do continente americano.A dívida atual ultrapassa R$ 20 mil, diz o presidente da entidade, Celso Freitas. A receita com mensalidades está longe do valor das despesas fixas, de cerca de R$ 4.000 por mês. Para reduzir custos, o clube restringiu dias e horários de funcionamento e tirou seu site do ar. Na semana passada, ficou dias sem água por falta de pagamento. "O xadrez é vítima da internet", afirma Freitas, que crê que a popularização dos jogos on-line tornou os enxadristas pouco interessados em encarar rivais de carne e osso."A qualquer hora e em qualquer lugar, achamos na internet um parceiro para um jogo. Não é preciso um clube", diz. Por falta de quorum, os torneios internos são semanalmente cancelados. Já os campeonatos profissionais, por falta de patrocínio, são realizados em outros locais. E os sócios que ainda aparecem podem esperar horas por um oponente. O número de sócios é tão reduzido que o Conselho Deliberativo, que elege o presidente, não preenche as 27 vagas. Hoje são 12 membros, diz o conselheiro Marius Van Riemsdijk. Além das mensalidades, a fonte fixa de renda era o aluguel de parte do prédio de que o clube é dono. Mas a igreja evangélica que ocupava um dos andares e irritava os enxadristas com o barulho deixou o local.

O xadrez já foi popular em São Paulo. Testemunha ocular disso, Virgílio Agostinho Oliveira, de 78 anos, porteiro do Clube de Xadrez de São Paulo desde 1953, lamenta a falta de interesse atual. "Há alguns anos, aqui era animado até de madrugada. Hoje, me dá tristeza ver o salão tão vazio."Após 55 anos de trabalho no local e já aposentado, "seu Virgílio", como é conhecido, segue trabalhando no clube todos os dias, mesmo que, devido aos problemas financeiros, seus salários estejam atrasados há vários meses.

O Banco Itaú, parceiro histórico, retirou patrocínio desde que Sérgio Freitas, diretor do banco e presidente da Confederação Brasileira de Xadrez, rompeu com a diretoria em 2007.
A Copa Itaú, maior torneio aberto do país, não ocorreu no ano passado. O clube ficava com a renda das inscrições do evento, que reunia cerca de 200 enxadristas e distribuía em média R$ 20 mil em prêmios, números altos para o esporte no país. Contudo, Sérgio Freitas diz que é um erro relacionar a crise ao fim da Copa Itaú. Segundo o ex-mecenas, erros administrativos levaram o clube à falência. "Faltou realismo".
As diretorias não viram as mudanças entre as gerações e continuaram com hábitos dispendiosos antigos."Eduardo Passos, sócio desde os anos 60, concorda. Diz que os dirigentes abandonaram os sócios para priorizar torneios profissionais, que dão prejuízo devido a cachês e prêmios altos."Hoje não temos jogadores formados no clube e os grandes mestres nem aparecem aqui. Fica difícil sobreviver", disse. Apesar do cenário desanimador, o presidente atual acha que as dívidas diminuirão em 2009. Foi fechada parceria com a Semp Toshiba, que poderá render cerca de R$ 60 mil. A federação paulista diz também ajudar. "Fazemos eventos na sede e pagamos o aluguel do espaço", afirmou Horácio Prol Medeiros, presidente da entidade, que faz ressalvas. "O CXSP é apenas um entre nossos 40 filiados. Nossa ajuda é voluntária, e não obrigatória."Para Freitas, as iniciativas são bem-vindas. "Será uma perda significativa se o clube deixar de existir. Não há espaço melhor para jogar xadrez."

96 - COMEÇA HOJE O CAMPEONATO ASIATICO DE XADREZ EM AL AIN NOS EMIRADOS ARABES UNIDOS.



Al Ain Club, o clube onde será realizado este evento asiatico





Por Yasir Abbasher, Senior Reporter Publicado em: 24 dez. De 2008, 23:30

Al Ain: Sob o patrocínio da Shaikh Hazza Bin Zayed Al Nayan, o presidente da Abu Dhabi Sports Conselho, realizará a primeira versão da Liga dos Campeões da Ásia Xadrez.
Inicia-se hoje em Al Ain às 4:30 no Al Ain Club (O clube está no EAU entre os melhores clubes árabes e asiáticos. O clube também tem dois estádios Tahnoun Bin Mohamed Estádio, que tem uma capacidade de 10.000 pessoas, Sheikh Khalifa International Stadium tem um capacidade de 12.500 pessoas).

Shaikh Khalifa Bin Shakhbout Bin Sultan Al Nahyan, o presidente da Confederação Asiática de Xadrez (ACC) e do presidente do Al Ain Cultura e Xadrez Clube (ACCC), o anfitrião do evento, saudou os convidados em sua casa, o clube Al Ain, e desejando-lhes sorte.

"Em nome de mim e de meus irmãos no ACC e ACCC e todos os
países da família Asiática do xadrez, agradecemos a gentileza de Shaikh Hazza e o seu contínuo apoio para que possamos efetuar nossa busca no sentido de difundir e melhorar o jogo de xadrez no Emirados Árabes Unidos e na Ásia".



fonte: http://www.gulfnews.com/sport/Chess/10269900.html

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

95 - O XADREZ E OS JORNAIS CARIOCAS



Estava conversando com o conceituado jornalista, historiador e enxadrista Waldemar Costa, no Jacarepaguá Tenis Clube, acerca do porque nenhum jornal carioca possue uma coluna que seja, sobre a "Arte de Caissa", e porque o xadrez hoje tão em voga em função de ter reconhecimento internacional dos beneficios que este jogo-ciência oferece a tantas pessoas, ainda não despertou o interesse dos titulares dos jornais em nosso estado?

Waldemar Costa me deu uma explicação, dizendo que nos anos 60 e 70, haviam inúmeras colunas sobre o xadrez, aqui no Rio de Janeiro, e em vários estados da federação, pois com o regime militar, havia necessidade de preencher os espaços dos jornais com matérias e assuntos ligados a arte, cultura, esporte e lazer, e assim não diporiam de espaço para criticas ao regimente vigente naquele período. Tudo bem, mas se nesse período ainda que fosse por um motivo de interesse do regime daquela época, mas haviam essas colunas, e porque agora que estamos vivendo um período de democracia, onde as pessoas tem muito mais liberdade de expressão, não se multiplicaram, pelo contrário, simplesmente desapareceram?

Quando tomamos por base o cenário internacional do xadrez, fico perplexo em notar que a imprensa em geral, mas principalmente nossos jornais não dispõe nem de informações acerca de competições importantes no estado, como foi o caso do Campeonato Interclubes 2008, realizado na AABB-Tijuca, que contou com enxadristas renomados do cenário nacional, e nem mesmo a competição máxima do xadrez brasileiro, o Campeonato Brasileiro de Xadrez 2008, realizado tambem neste mes de dezembro, em Porto Alegre, onde o carioca MI Diego Di Berardino, representava nosso estado, mas nem assim os jornais cariocas se pronunciaram.

Percebo que esse apoio da imprensa em geral se faz necessário para o crescimento do xadrez carioca, e temos pessoas qualificadas para realização desse trabalho que sem duvida nenhuma impulsionaria o xadrez definitivamente no Estado do Rio de Janeiro. O próprio Waldemar Costa, como conceituado jornalista, que inclusive já foi colunista do jornal dos sports, temos o MF Ricardo Teixeira que tambem possue formação jornalistica, sem contas que outras pessoas ligadas ao meio enxadristicos mesmo sem formação nessa área profissional, seriam capazes de nutrir informações importantes do xadrez carioca onde seriam disponibilizadas por esses meios importantes de comunicação, como é o caso dos jornais que alcançam um numero muito grande de pessoas diariamente.

As noticias que veiculam sobre o xadrez na imprensa, normalmente estão ligadas aos escandalos envolvendo enxadristas, ai da-se inclusive com destaque, tornando-se ainda mais dificil a priliferação e massificação do xadrez.

No início de janeiro de 2007, um jogador indiano foi afastado da prática do "nobre jogo" depois de flagrado com um fone sem fio ligado ao celular para ganhar as partidas não muito nobremente, recentemente tambem, nas Olimpiadas de Dresden na Alemanha, realizada entre 12 e 25 de novembro de 2008, o enxadrista profissional e terceiro no topo mundial, o Grande Mestre Ucraniano Vassily Ivanchuk , foi manchete nos jornais e meios de comunicção em geral, por ter se recusado a fazer o exame anti-doping exigiso pelo COI (Comitê Olimpico Internacional).
O jornal a folha de São Paulo de 5 de janeiro de 2007, trouxe uma matéria sobre o xadrez, através de Luiz Nassif, bastante interessante:

"O jogo de xadrez é a melhor representação da economia. Cada movida de peça altera completamente o equilíbrio interno. Após o lance, o jogador consegue prever um número determinado de jogadas. Se tentar imaginar como será o jogo, até o final, empaca. Jamais irá conseguir a segurança absoluta. Por isso mesmo, xadrez e economia exigem imaginação para enfrentar os problemas decorrentes do lance, e novas posições estratégicas frente aos seus desdobramentos."

Quando no período de atividades (A Lona esta em período de recesso), na Lona Cultural de Jacarepaguá, no bairro do Pechincha, tentei por várias vezes através do assessor de imprensa, o Sr. Clóvis, que é tambem coordenador da mesma Lona Cultural, a inclusão de noticias e matérias sobre o xadrez no JB Barra, onde sempre disponibiliza os eventos da Lona Cultural, mas ainda não consegui esse intento, pois sempre prioriza-se os grandes shows e eventos envolvendo artistas renomados.

Espero que num futuro bem próximo haja colunas, matérias e noticias constantes do xadrez carioca nos jornais de circulação aqui em nosso Estado, pois os Blogs que disponibilizam essas informações, não são acessados por muitas pessoas. Precisamos atingir "o povão", alcançar "as massas" que se atualizam diarimente muito mais com noticias ligadas aos crimes e tragédias que acontem na cidade, do que com eventos culturais, esportivos e educacionais.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

94 - O XADREZ ATRAI SIM, PATROCINADORES!

A idéia de que “o xadrez não interessa aos patrocinadores” é uma dessas mentiras que, de tanto se ouvir repetir de quem justifica assim o não saber fazer seu trabalho, acabamos por acreditar. Gravou-se em nossa mente e minou o entusiasmo por empreender atividades, por procurar novos horizontes para o jogo-ciência.Vamos fazer uma diferenciação muito importante entre duas coisas que, conquanto estejam relacionadas, algumas vezes se confundem. É verdade que o xadrez não é um esporte de massas, e nunca o será, por sua natureza intrínseca: Conhecê-lo e dominar seus fundamentos requer um esforço de vontade que é cada vez menos comum na sociedade em que vivemos. Mas o xadrez tem, sim, uma imagem, representa alguns valores que resultam em um conjunto interessantíssimo para qualquer empresa disposta a respaldá-lo.

E isso para não falar das instituições públicas. Nos últimos anos, tive oportunidade de ir a várias feiras empresariais. Uma das mais importantes das celebradas em nosso país (Espanha), Expomanagement, é destinada a executivos de importantes multinacionais. Na primeira ocasião em que a visitei, chamou-me poderosamente a atenção a grande presença de stands, cartazes e folhetos (cheguei a contar 23 ao todo) de empresas que utilizavam a imagem do xadrez como publicidade, em todos os casos incidindo nesses valores a que fazia alusão: o pensamento estratégico, a inteligência, as decisões bem meditadas, o eficiente planejamento.No ano seguinte, foi preciso somente um pouco de iniciativa de minha parte para organizar uma pequena exibição de partidas simultâneas nessa mesma feira, no stand de Amena, que contou com a participação do Grande Mestre Pablo San Segundo. “Amena sabe qual é tua melhor jogada”, foi o repetitivo slogan. Foi algo simples, mas teve tanto sucesso e reuniu curiosos no recinto, que duas empresas do mesmo ramo (telefonia) contataram-me nos meses seguintes para me propor ações similares, e os próprios organizadores de Expomanagement contrataram Garry Kasparov como conferencista para sua seguinte edição. A semente tinha sido plantada.
O xadrez dava-lhes boa imagem, a um preço irrisório para os orçamentos que manejam habitualmente.O potencial está aí, sempre tem estado, e somos uns cegos por não ver que o temos diante dos olhos. Até onde poderíamos chegar se, em vez de entusiastas particulares mais ou menos capacitados, fosse uma agência de comunicação e imagem quem canalizasse esse potencial, quem explorasse de forma profissional as possibilidades que oferece o xadrez? Em poucas ocasiões foi dado esse passo, porque os diretores, associações de jogadores e enxadristas super-estrelas sempre quiseram “conduzir tudo”, sem se darem conta de que se movem em um terreno – o da comunicação - que não é precisamente o seu.Há alguns meses, conheci em Vitória o candidato à FEDA, Amador González, que teve a deferência de interessar-se por minhas sugestões a respeito de como aperfeiçoar o desolado panorama que apresenta o xadrez nacional: um problema que, aparentemente, lhe preocupa bem mais do que àqueles que estão no cargo atualmente. Inclusive me propôs a possibilidade de entrar em sua candidatura como chefe de imprensa, ou que lhe sugerisse ao menos uma pessoa indicada para o posto.Tentei demovê-lo da idéia do “chefe de imprensa permanente”, que, embora seja verdadeiro que nunca tivemos um, não é menos verdade que se converteu numa figura já um tanto obsoleta. “Uma agência de comunicação pode realizar esta tarefa, emitindo notas de imprensa quando sejam necessários: campeonatos da Espanha, grandes torneios, acontecimentos infantis…”, expliquei-lhe. “Mas, além disso, eles saberão onde incidir para vender o xadrez, não só aos meios, mas também aos potenciais patrocinadores e às instituições. É um serviço global e profissional”, insisti. Para não mencionar uma possibilidade não menos importante: as agências de comunicação planificam as campanhas de publicidade de muitas empresas, e sem dúvida poderiam encontrar entre sua carteira de clientes algum a quem poderiam sugerir associar sua imagem ao xadrez. Creio que os argumentos lhe convenceram, porque me pediu permissão para incluir a idéia em seu programa.Em resumo: não nos menosprezemos nem sub-valorizemos as possibilidades que tem nosso esporte. O xadrez atrai, sim, patrocinadores: o que os afasta são os ineptos que muitas vezes gerenciam o xadrez.

[Escrito em San Sebastián, 13 de fevereiro de 2008; publicado na revista Jaque nº 619 correspondente a Março de 2008]. Revista Jauqe:http://www.jaque.tv/index-jaque.htm

93 - MOVIMENTO PRÓ-XADREZ: OBJETIVO DE DIVULGAR E INICIAR PESSOAS DE TODAS AS IDADES NAS PRAÇAS PÚBLICAS

O Movimento Pró-Xadrez pretende realizar, neste domingo dia 28 de dezembro de 2008 (se não chover, rs) mais uma atividade livre de xadrez, na praça. Desta vez pretendemos fazer na praça que fica em frente ao colégio Ramiz Galvão, e o campo de mesmo nome, em Realengo, próximo a Lona Cultural Gilberto Gil, também no mesmo bairro, pois neste local existe um grupo de pessoas (moradores locais), que organizam várias atividades esportivas para beneficio dos moradores locais. O local e bem familiar, onde tive a oportunidade de nesses 3 últimos domingos passados, realizar uma pequena oficina de iniciação ao xadrez para alguns meninos e meninas que se interessaram em aprenderem a “arte de caissa”. O local também é freqüentado por várias pessoas da localidade, e de fora que gostam de interagir com seus amigos, ora jogando um futebol, um carteado ou jogando conversa fora e principalmente tomando umas cervejinhas! (com moderação é claro, rs).
Na campanha que realizamos, aqui no Blog, com o intuito de captarmos materiais para prática desse trabalho com o xadrez, nas praças publicas, conseguimos 8 relógios analógicos e já havíamos conseguido 10 kit’s de jogos anteriormente, contendo: Tabuleiro de “napa” e peças de plástico (ambos populares). Ainda não foi possível confeccionar o Banner com o nome das pessoas que participaram doando esses materiais, mas em janeiro próximo pretendemos faze-lo, conforme prometido na ocasião do inicio da campanha, para que fique afixado nas praças onde estivermos realizando os trabalhos com o xadrez.

Aqueles enxadristas que desejarem participar e interagir conosco, nos ajudando a movimentar essa ação social, será um grande prazer, aproveitando o período de festas para nos confraternizarmos de uma maneira geral.

O acesso ao local é fácil, há condução próximo e de carro é fácil também, já que este local fica margeando a Estrada Marechal Fontenelle, que é a principal do bairro, e como maior referência, o Supermercado Prezunic e Lona Cultural Gilberto Gil, ambos de Realengo.
Maiores detalhes podem fazer contato conosco, Tel:Cel:9312-8890 e 8575-47-37 (Celso).



Os colaboradores e Amigos do Xadrez, que fizeram as doações foram:

1 – Sandra Bittencourt (simpatizante e madrinha do projeto xadrez vencedor) - 2 relógios analógicos.
2 – Eduardo Maia (mantem o conceituado Blog: MAIAKOVSKI :http://maiakowsky.blogspot.com/ ) - 1 relógio analógico.
3 – MF Eduardo Arruda (Presidente do PSXC e Blog: http://xadrezz.blogspot.com/) – 1 relógio analógico.
4 – Érika Rodrigues Barbosa (aluna do Projeto Xadrez Vencedor na Lona Cultural de Jacarepaguá) – 1 relógio analógico.
5 – Celso Renato e Maximiano Reboredo (idealizadores e professores dos Projetos) – 1 relógio analógico..
6 – Priscila Venettilo e Júlio César ( Breshopping e Antiguidades) – 1 relógio analógico.
7 - Daniela Aparecida Sobrinho Prado ( Daniela Coiffeur ) – 1 relógio analógico.

Outros amigos que estiveram nos ajudando, com sua presença e até mesmo com seus materiais de xadrez:
1 – Ubirajara Cardoso
2 – Antonio Carlos Gomes
3 - Flavio Viot
4 – Sandra Bittencourt
5 – Professor (Diretor de futebol feminino do Bangu Atlético Clube).

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

92 - FELIZ NATAL PARA TODOS!!!









Na vida, às vezes vivemos por viver, pelo simples fato de estarmos vivos, e acho que devo terminar logo com isso. Quando olho em várias direções na tentativa de conseguir visualizar uma situação de reversão em relação ao que estou vivendo e passando, mas não vejo ajuda, o desanimo é total! (relato de um adolescente de apenas 13 anos, que tive a oportunidade de conhecer e conversar numa dessas tentativas de divulgar e utilizar o xadrez como uma ferramenta de ajuda as pessoas, numa praça em realengo).

Todo ser humano deve ter metas, propósitos e objetivos a serem alcançado, mas quando isso lhe falta, a vida parece perder o sentido, muitas vezes observamos ao nosso redor e vemos como as pessoas sofrem e necessitam de ajuda. Mas infelizmente às vezes nos tornamos incessíveis em relação às outras criaturas, principalmente quando não a conhecemos, e desprovidos de informações, acabamos julgando através de um pré-conceito feito quase que sempre instintivamente. É a natureza humana na sua essência, e no ápice da sua inescrupulosidade e insensatez , por não entender que somos todos humanos, sujeitos as mesmas paixões, quer sejamos adultos, jovens ou crianças e até mesmo na terceira idade, é comum entre todos, os acertos e defeitos, alegrias e tristezas, momentos bons e ruins, situações prazerosas e de dor, somos todos filhos do meu Pai (Deus), e irmãos!
À medida em que os tempos avançam, e a passos largos, parece que os princípios mais elementares de humanidade e irmandade vão se esvaindo, cada um busca seus próprios interesses, independente de nesta busca estar fazendo outras pessoas sofrerem, ou sem notar o sofrimento alheio, as vezes ali, ao nosso lado. O egocentrismo parece ser o mandamento mais aplicado pelos homens, mas esquecem-se que caminhamos para um caos iminente, a própria natureza parece rebelar-se contra a humanidade, mudando muitas das vezes, totalmente seu curso natural, aplicando castigos em forma de catástrofes, aos homens numa clara, lógica e perceptível rebelião contra os seres que habitam esse planeta, desapercebidos dos perigos reais de destruição em massa.
Os homens conseguem adormecer sem se importarem com os acontecimentos a sua volta, é comuns vermos pessoas passarem por um semelhante caído no chão, sem se dar conta que essa pessoa necessita de ajuda, seja lá qual for, também é observado a pouca importância que é dada as pessoas mais maduras e experientes, cansadas, caricaturadas ou deformadas pelos anos a fio de luta pela sobrevivência, e de seus familiares, agora só servem para cederem seus cartões de benefícios, ou seja, até o que conquistaram com muito suor, trabalho e dedicação, agora lhes é cobiçado e muitas vezes até confiscado, sem nenhum escrúpulo. Nossas crianças tem sido roubadas, tiram-lhe o direito a viver sua criancice, ofertam-lhes, trabalhos precoces, e jugo pesado. E os adolescentes? Muitos são ceifados, meninos ainda, recrutados para servirem de escudo ou soldados a serviço do terror, as meninas geram quando crianças ainda. E as adolescentes? Essas, às vezes com 11, 12, 13, 14 ou 15 anos, já são de 50, aparência fúnebre, corpo desfigurado a serviço das drogas e do sexo, sem que ninguém se importe. A cada dia que passa, mais e mais bebes sem futuro vão nascendo, e esse ciclo vicioso aumentando, gerando mais crianças adultas, adolescentes velhos, jovens sem pespectivas, e com isso, mais sofrimento, dor e miséria.
Um paradoxo se mostra, com o advento da internet, as informações se multiplicaram espantosamente ao mesmo tempo em que a ignorância se múltipla quase que na mesma proporção. Até onde iremos chegar?

Que a pratica do xadrez não se limite somente as competições, mas que seja utilizado como ferramenta de ajuda, pelo menos na tentativa de mudar esse quadro terrível em que muitos dos nossos semelhantes vivem, nesta primeira década do século XXI.

Desejamos a todos, que de uma maneira ou de outra, acessam este humilde Blog, um Natal abençoado por Deus e com muita paz, alegria, saúde, harmonia, humildade e inteligência.
FELIZ NATAL PARA TODOS, FELIZ NATAL, FELIZ NATAL!!!!

91 - PSXC GANHA POR ANTECIPAÇÃO A TAÇA EFICIÊNCIA 2008 DA FEXERJ



O PSXC - Praça Seca Xadrez Clube, conquista por antecipação a taça eficiencia 2008 da FEXERJ, pois no Campeonato Carioca 2008, realizado no último final de semana(20 e 21 de dezembro), o enxadrista Jorge Luiz C. Medeiros - 2253 Rating, chegou em segundo lugar na competição, confirmando definitivamente a conquista, pois só resta agora o Campeonato Estadual 2008 que esta programado para acontecer em janeiro próximo, no excelente salão de xadrez do TTC - Tijuca Tenis Club, na Tijuca, Zona Norte carioca.

O MF Eduardo Arruda - Rating 2192, Presidente do PSXC em exercício, tambem conquistou por antecipação o Troféu destaque 2008, tambem da FEXERJ.



90 - DAN E LAURA SHERMAN SÃO TREINADORES DE XADREZ EM LOS ANGELES-EUA









Dan e Laura Sherman são treinadores de xadrez em Los Angeles desde 1992. Ambos foram fortes jogadores de torneios na sua juventude, e desenvolveram uma paixão pelo jogo. Agora que eles são os pais que sentem que é a hora de começar a ensinar a próxima geração. Seu treinador Xadrez Dan e Laura Sherman 411 Cleveland St PMB # 220 Clearwater, FL 33755 (727) 736 4436




Aulas de xadrez, tornam as crianças mais inteligentes!
Algumas das habilidades aprendidas através do xadrez são: ~ Auto-confiança ~ Tática e pensamento lógico ~ Planejamento em longo prazo e acompanhamento através da:
~ Paciência ~ Memorização ~ Imaginação Independente ~ pensamento
~ Auto-motivação ~ Relações Espaciais ~ Padrão reconhecimento ~ Visualização de metas e serem atingidas ~ Seleção de níveis de importância ao tomarem decisões ~ Resolução de problemas ~ e etc..
Eles trabalham com crianças de qualquer idade e ensinam isoladamente ou em grupos, geralmente,crianças na fase escolar.
Xadrez instrução também está disponível on-line. Basta contatar-lhes a criar um tempo para começar.
Eles tem me enviado alguns artigos sobre esse assunto, mas tenho encontrado dificuldades de tradução desses textos, mesmo utilizando os tradures disponiveis na Internet, tambem dispõe de muitos outros artigos interessantes sobre ensino de xadrez para crinças em diversas fase da sua evolução.
Vale apenas acessar seu site acessando:http://www.yourchesscoach.com/

89 - COLABORAÇÕES DA INSERÇÃO DO XADREZ AO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NO APRENDIZADO DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

Este trabalho analisa as colaborações da inserção do xadrez ao ensino fundamental e médio no aprendizado de química, realizando comparações entre as opiniões de alunos de escolas das cidades de Quixadá/CE e Pacatuba/CE. Os resultados obtidos sustentam que as habilidades ou competências desenvolvidas a partir da inserção do xadrez como atividade extracurricular podem ser benéficas ao aprendizado de química. Surgiram indagações acerca das dificuldades no aprendizado da química e dos impactos cognitivos, motivacionais e sócio-culturais do jogo de xadrez. No tópico resultados e discussão anexamos o quadro comparativo obtido com a pesquisa, que mostra as dificuldades em química e as competências do xadrez.
Baseada em minucioso estudo, as inteligências podem ser desenvolvidas através das possíveis contribuições do xadrez no âmbito escolar. Dessa forma, parece-nos correto propor que este jogo seja considerado na Química para auxiliar os alunos a compreenderem a matemática como um artifício para compreensão de um fenômeno químico. O uso metódico e assimilação prematura de regras e exceções darão maior aceitabilidade dos conteúdos. Compreensão das ligações químicas em geral, especialmente dos compostos de coordenação; cristalografia, visualização de isômeros, mecanismos e estruturas orgânicas. Ora, se considerarmos as três esferas analisadas anteriormente (a ciência, o esporte e a arte) importantes na educação do indivíduo, parece sensato apresentar o jogo de xadrez como candidato a estimulá-las e desenvolvê-las, haja vista, que um tabuleiro e um jogo de peças têm custo reduzido e muita durabilidade.
MATERIAL E MÉTODOS: Os passos metodológicos deste trabalho, bem como a exposição dos resultados quantitativos, com as respectivas análises e interpretações, foi fruto do levantamento decorrente dos questionários aplicados entre alunos de 8ª série de escolas municipais das cidades de Quixadá/CE e Pacatuba/CE, cujo projeto de xadrez nas escolas foi implantado a cerca de 3 anos. Além da contribuição de 13 educadores, oriundos destas mesmas cidades e Fortaleza/CE que relataram suas experiências educacionais em entrevistas gravadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Constatou-se que a capacidade de memorização (49,32%) não tem influencia direta do xadrez. Uns dizem que tem muitos cálculos (45,21%). 25,34% dos alunos afirmaram ser difícil concentrar-se nas provas de química, entretanto o jogo de xadrez ensinará a corrigir essa deficiência. 18,49% não entendem o porque do uso de muitas regras em química, mas o jogo de xadrez poderá disciplinar ao aluno a acostumar-se. Quando perguntados sobre as dificuldades dos alunos no aprendizado da química, as causas foram as mais diversas. Os temas centrais das respostas mais citadas foram: falta de raciocínio lógico (50,00%), falta de concentração (30,00%) e dificuldades de memorização (20,00%). Anexamos o quadro comparativo detectado na pesquisa entre as dificuldades em química e as competências do xadrez.


CONCLUSÕES: Observando-se o quadro comparativo entre as dificuldades do aluno em aprender química e as habilidades melhoradas com o xadrez, pode-se afirmar, que o objetivo principal deste trabalho, que consistiu em sugerir e divulgar as colaborações da inserção do xadrez no ensino fundamental e médio para o aprendizado da Química, foi alcançado. Quanto aos outros objetivos, pode-se dizer que foram parcialmente atendidos ou discutidos sob inferências plausíveis no contexto da pesquisa. Foi analisado o caráter sócio-cultural do jogo de xadrez, que também foi atendido.
AGRADECIMENTOS:REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:DA SILVA, W. Processos cognitivos no jogo de xadrez. Curitiba, 2004. 196p. Dissertação (Mestrado em Educação) - Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná.FARIA, A. R. Desenvolvimento da Criança e do Adolescente, 4 ed., São Paulo: Editora Ática, 1998.

domingo, 21 de dezembro de 2008

88 - A FEXERJ REALIZOU NESTE FINAL SEMANA (DIAS 20 e 21 DEZEMBRO) O CAMPEONATO CARIOCA DE XADREZ 2008.

Realizadou-se no Rio de Janeiro, no Salão de Xadrez do Tijuca Tênis Clubes, nos dias 20 e 21 de dezembro.
O TTC , fica localizado na Rua Conde de Bomfim, 451, e o evento aconteceu no salão de xadrez (quinto andar), o clube fica locazlizado no bairro da Tijuca, Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro.


Classificatório para o Estadual Absoluto.
Participaram da campetição: Atletas com rating FEXERJ acima de 2000, todos os campeões de provas oficiais, os melhores tabuleiros do Interclubes, os classificados dos Regionais, Popular e os campeões dos Internos dos clubes.
A direção da prova foi de Sergio Farias e teve premiação de R$ 350,00.

SILAS CARVALHO FERNANDES - CAMPEÃO
JORGE LUIZ C. MEDEIROS - VICE-CAMPEÃO
BRUNO CAVA - TERCEIRO COLOCADO.







A competição teve 46 participantes!







O resultado total, e as demais colocações. Acesse:http://xadrez-rj.webnode.com/canpeonato-carioca-2008/

87 - PROFESSOR NÃO SABE APROVEITAR O XADREZ.

Em entrevista ao Jornal da Cidade o Jogador e pedagogo, Eric Augusto Piassi critica a forma que o esporte está sendo usado dentro da sala de aula .
Tirar o maior proveito pedagógico possível do xadrez nas escolas, esse é o objetivo do pedagogo, jogador e professor de xadrez Eric Augusto Piassi. Com a disputa de um mundial no currículo e uma pesquisa inédita sobre a prática e o ensino do esporte nas escolas de Bauru e região, Piassi, aos 23 anos, possui autoridade suficiente para criticar a forma que os professores estão abordando o xadrez nas escolas. “Os professores que usam o xadrez nas aulas não estão capacitados e os que estão capacitados não compreendem a noção pedagógica do jogo”, sentencia. O envolvimento de Piassi com o xadrez começou com a ajudinha do irmão mais velho, que aprendeu o esporte primeiro. A paixão, porém quase termina se não fosse a persistência da mãe de Piassi. “Eu era um garoto pobre jogando no Bauru Tênis Clube (BTC). Minha mãe chegou a vender o café que a gente tinha para beber para comprar livros de xadrez”, recorda. Hoje, ele conta que a recompensa está nos alunos que ajudou a formar. A idéia de trabalhar a pedagogia do xadrez surgiu aos 16 anos, quando estava na frente de alunos de uma 4.ª série. “O que eu vou fazer para despertar o interesse desses alunos? Mas eu não queria apenas ensinar por ensinar, eu queria que eles vivenciassem”, lembra. Atualmente, Piassi continua disputando torneios - como o Franco Motoro, da Federação Paulista de Xadrez, que conquistou com sua equipe semana passada. Ele dá aulas de xadrez na rede particular, promove competições solidárias na rede pública, desenvolve sua pesquisa e ainda passa as noites treinando.

Confira os trechos da entrevista.

Jornal da Cidade - O que você constatou com sua pesquisa? Eric Augusto Piassi – Constatei que os professores estão desperdiçando o potencial pedagógico do jogo de xadrez nas salas de aula. É igual àquelas aulas de educação física, em que o professor dá uma bola e manda as crianças jogarem futebol. Eles deixam as crianças jogando e não exploram o valor pedagógico que o xadrez possui. Eles não desenvolvem as competências com seus alunos. Eu fiz essa pesquisa em Bauru e região e acabei vendo que os professores que usam o xadrez nas aulas não estão capacitados e os que estão capacitados não compreendem a noção pedagógica.


JC - E por que isso é preocupante? Piassi - Por um motivo: hoje o Ministério da Educação (MEC) está inserindo o xadrez em todas as escolas. Quem pode dar essas aulas? Apenas professores de educação física, segundo o ministério. E no curso de educação física, o xadrez não é uma matéria do currículo. Chegou um momento que eu percebi que alguma coisa estava errada. Estão, implantando um projeto, mas não tem um profissional adequado. Então, não tem como o projeto ir para frente. Quando vai, eles não conseguem trabalhar como deveriam.


JC - Como começou essa associação pedagógica com o jogo? Piassi - Em São Carlos eu auxiliei um projeto de pós-graduação cujo tema era “Xadrez: possibilidades de recreação, criação e construção”. A professora, autora do projeto, não chegou a abordar as competências em que o jogo pode ajudar. Então isso me despertou para o tema. Muitos dos profissionais do xadrez de Bauru encaram o jogo como recreação, não como uma arma pedagógica. Entendem, por exemplo, como um ganha-pão. Tá certo. Tem que ganhar dinheiro também, mas tem de buscar um valor educacional nisso. Está faltando para esses profissionais um apoio e uma orientação pedagógica porque simplesmente jogar xadrez na aula não atinge o objetivo JC – Como o jogo de xadrez pode ser usado? Piassi - O interessante é que o xadrez pode envolver qualquer pessoa. Temos alunos deficientes físicos, visuais que jogam xadrez. O que eu quero mostrar é que há várias formas de trabalhar com o xadrez. Conciliando à informática, eu explico até história através do xadrez. Você pode ensinar até a guerra entre o Brasil e o Paraguai usando as pecinhas do xadrez e os alunos vão entender. A mesma coisa é com geografia. Em língua portuguesa, você pode pedir aos alunos que produzam textos sobre xadrez. Assim, a gente atinge educação infantil também. Chega na hora do recreio não é aquela correria. Eu deixo o tabuleiro para eles e eles ficam jogando. JC - E como funciona na educação infantil? Piassi - Nós trabalhamos com crianças, temos alunos de 4 anos, por exemplo. Pode parecer que não, mas ensinar xadrez para elas é difícil. As crianças tem de aprender o movimento, mas sem perceber elas estão brincando, jogando. É lúdico. Especialistas colocaram barreiras dizendo que não é possível jogar, assimilar. Eles dizem que a criança é muito pequena. Mas não necessariamente você precisa ensinar o xadrez bruto. Você trabalha com desenhos, familiarizando a criança e incentivando o raciocínio. É isso que eu percebi. O xadrez tem de ser visto como um fator pedagógico e não como um mero jogo.


JC – Como lidar com a reação das crianças no jogo? Piassi – Se você cria um trauma na criança, se ela perde o jogo e a outra provoca, ela nunca mais vai querer saber de xadrez. O professor tem de estar capacitado para identificar isso e saber como sanar esse problema na sala de aula, porque senão o xadrez pode passar a ser um empecilho e não mais um auxílio. As criança tem de aprender a perder e a ganhar, mas de uma forma diferente. Então você passa valores. Por isso acho que o professor tem de saber um pouco de psicologia, pedagogia, senão você cria lacuna. Tem professores que dizem que na sua sala alguns alunos não querem nem saber de xadrez. Então eu digo que não existe aluno que não gosta, existe aqueles que não pegaram o gosto pelo jogo, que os professores não despertaram isso nele. A primeira aula minha é com teatro. Eu entro cantando com violão na sala de aula, eu faço xadrez gigante, mímica. Com isso a criança, mesmo sem jogar, diz que adora xadrez. Aí você insere o jogo. Em si, o xadrez não é difícil de aprender. Se você trabalhar bem, desperta a criança para isso. A gente faz uma troca. A gente insere uma aula de xadrez e tira uma de matemática. Os alunos nem percebem a quantidade de cálculos que estão fazendo. Só para fazer uma troca de peças, no valor de três para cinco, a criança tem que saber, tem que ter atitude, escolha, porque se ela fizer um lance errado, ela perde. Então são formas de se trabalhar em salas de aula que eu acredito que devem ser desenvolvidas.


JC - A forma como o xadrez está sendo popularizado é o que preocupa? Piassi - As escolas têm o xadrez no projeto Escola da Família; as particulares também têm porque, se a concorrência tem, ela tem de ter também. Então, todo mundo está ensinando xadrez, mas quem está ensinando não está sabendo explorar o fator pedagógico do jogo. É uma coisa que, se não parar agora, todo mundo alertar, fizer um trabalho de troca entre professores, pedagogos, então nós teremos meramente um projeto de xadrez em sala de aula.


JC – E o lado social? Piassi - Eu faço uma associação com o programa Escola da Família. Eles me emprestam os professores aos finais de semana e eles me auxiliam nas escolas. Nós temos 180, 200 crianças jogando nos pátios das escolas públicas. A parte bonita desse projeto é que para participar dos projetos, a gente pede alimentos não perecíveis aos alunos. E depois a gente doa os alimentos para instituições. O nosso projeto é trabalhar com xadrez na parte social. Troféu e medalha a gente consegue através de patrocinadores. A cada torneio a gente arrecada meia tonelada de alimentos e é tudo doado. As escolas particulares, que eram convidadas, mas não participavam, criaram uma outra copa. Mas está tendo um fim social? Está tendo uma ajuda no xadrez bauruense? Isso precisa ser sanado, poderíamos organizar um seminário, um congresso, um simpósio para todos os professores de xadrez serem capacitados, saber o momento de se usar a psicologia, estarem preparados e trabalhar para a formação verdadeira do educando. E não transformar o xadrez numa ferramenta de marketing.


JC - Quais são os planos futuros? Piassi – Para ser professor de xadrez, tem de ser jogador primeiro. Eu tenho um planejamento para cada aula. Eu não estou na sala de aula só por estar. Cada aula que eu preparo tem um objetivo específico, uma metodologia. Eu vou ensinar os movimentos do xadrez, finalizações, mas junto, cidadania, ludicidade. E eu vou acumular essa minha experiência de jogador nacional e internacional, reunir com a pedagógica e, se Deus quiser, escrever um livro: ‘Metodologia do ensino de xadrez’, que era sobre o ensino do jogo de xadrez, voltado para os professores. E não tá longe. Eu já tenho umas 70 páginas escritas. Eu faço uma comparação do valor pedagógico de cada aula para cada matéria. É com essa proposta que eu quero chegar ao doutorado.


JC – Nesses nove anos de ensino, teve algum caso que te marcou? Piassi – Um alunos de São Carlos, que não enxergava. A minha maior alegria foi quando ele jogou uma partida em um campeonato. Ele tateia as peças num tabuleiro pequeno, fala um lance e a pessoa faz o lance para ele. E antes ele era uma pessoa desmotivada e depois do xadrez ele passou a querer viver a vida. Alguns antigos alunos hoje são professores comigo e isso também me emociona.


JC – Como está o xadrez em Bauru? Piassi – Onde tem xadrez em Bauru? Na Luso e no BTC, onde quem vai é classe média-alta. As crianças de periferia não têm dinheiro nem para pegar um ônibus. Quer dizer, isso não é um xadrez para todos. O certo seria montar lá no Jaraguá, lá na Vila Dutra, em todos os lugares ter escolinhas. Aí sim você teria a popularização do xadrez. Tentamos modificar essa visão em Bauru. Bauru está deixando os profissionais de lado. Hoje eu represento Jaú. Ano que vem pretendo jogar por São Carlos ou São Bernardo do Campo. Mas em Bauru está acontecendo isso.


Fonte: www.xadrezregional.com.br

sábado, 20 de dezembro de 2008

86 - I TORNEIO ABERTO MEMORIAL PREFEITO JOSÉ JABUR.

O Clube de Xadrez de Curitiba realiza nos dias 19, 20 e 21 de Dezembro de 2008 , um grande torneio de xadrez: I Torneio Aberto Memorial Prefeito José Jabur, homenageando, na figura do ex-prefeito de Porecatu, a todos os demais prefeitos paranaenses que fizeram ou ainda estão fazendo um trabalho em prol da popularização enxadrística no Paraná.
A premiação total será de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais)
Informações e inscrições no telefone 41-3222-4539 (Marcio) ou no Clube de Xadrez de Curitiba - Rua XV de Novembro - 266 - 9º andar - Número Máximo de Participantes: 90 enxadristas de todo o Brasil.

· O torneio será disputado em 07 rodadas pelo sistema suíço de emparceiramento (Swiss Perfect) e de acordo com as regras da Federação Internacional de Xadrez .

Cada enxadrista disporá de 1:00 hora para realizar cada partida com ANOTAÇÃO OBRIGATÓRIA, até os cinco minutos finais de seu tempo.

Arbitragem: Árbitro Internacional Carlos Alberto Calleros auxiliado por Márcio Vargas (Dir. Técnico do CXC)
Direção: Acyr Rogério Calçado (presidente do CXC).
Maiores informações e detalhes, acesse site oficial:http://www.cxc.org.br/

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

85 - DOPING E O XADREZ. ENTENDA A QUESTÃO.

A polemica ainda permeia o meio enxadristico profissional, a exigência pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) do exame anti-doping para os atletas do xadrez, nas olimpíadas de Dresden na Alemanha, realizada entre 12 a 25 de Novembro de 2008, foi exigido do Grande Mestre Ucraniano Vassily Ivanchuk (No. 3 do mundo, FIDE 2786 rating em listagem de Outubro de 2008), que recusou-se a dar uma amostra de urina para um exame de drogas, após o término de uma partida e agora é considerado culpado por doping.
O mundo do xadrez está revoltado diante da possibilidade do jogador sofrer uma suspensão de dois anos.
A maioria das pessoas pensam que o xadrez é um desporto intelectual e por isso não faz sentido falar em doping dos jogadores, mas já existe o exame anti-doping desde 1999 nas provas oficiais de Xadrez.
Os jogadores que são sujeitos ao exame anti-doping, são determinados por sorteio ou por suspeita de atitude fraudulenta.
Se o exame for positivo, ou seja, se for encontradas substâncias que constam na lista negra (relação de medicações consideradas ilegais, configurando assim a dopagem do atleta em questão), então os resultados desportivos são anulados e as penas são aplicadas conforme determinação do COI.
É evidente que não se pretende aumentar a massa muscular através do chamado “doping convencional”. No xadrez recorre-se ao “doping inteligente”, pois permite aumentar a memória, a concentração, a resistência psico-física ou simplesmente relaxar. Imaginem o esforço que envolve um torneio que pode durar 15 dias (ritmo de1 jogo por dia) e que cada jogo pode durar em média 4 horas !
O "doping" determina o uso de drogas ou substâncias que aumentam as capacidades físicas de atletas desportivos. O doping pode também ser considerado o uso de certas técnicas ou métodos que alteram o estado físico do desportista para aumentar o seu rendimento desportivo. Também é considerado doping o uso de substâncias que disfarçam outras substâncias dopantes, como é o caso dos diuréticos.
A prática de doping já é bastante antiga, tendo pelo menos mais de um século.

Em 1904 Thomas Hicks ganhou a maratona recorrendo a doses enormes de conhaque e estricnina, para conseguir agüentar o desgaste físico da corrida. Como resultado, desmaiou assim que ganhou a maratona, tendo sido necessário várias horas para que ele fosse reanimado e recuperasse os sentidos. Pensa-se que esta prática começou-se a desenvolver intensamente a partir do momento em que começaram a haver grandes eventos desportivos, onde vários países competiam entre si.
Por volta de 1936 pensa-se que os atletas da Alemanha Nazista, já usavam os primeiros esteróides à base de testosterona. Em 1954 houve rumores que durante o campeonato do Mundo de levantamento de pesos os desportistas soviéticos usavam injeções de testosterona (o que é certo é que nesse ano vários recordes mundiais foram batidos pelos soviéticos). Mais tarde, em 1962, o doutor Jonh Ziegler, antigo médico da União Soviética, foi trabalhar para a equipe dos EUA. Nesse ano a equipe dos EUA dominou no levantamento de pesos (pensa-se que ele deu aos atletas americanos dianabol, um esteróide anabolizante).

Mas só foi por volta de 1960 é que se iniciou a era moderna do doping, quando o ciclista dinamarquês Knut Jensen morreu durante o Giro de Itália, uma das mais importantes provas de ciclismo do mundo. Depois deste acontecimento o Comité Olímpico Internacional decidiu adotar medidas antidoping em todas as provas oficiais e principalmente nos Jogos Olímpicos.

Desde então, tanto as técnicas como os meios de procura de doping têm evoluído, ainda que as técnicas dopantes estejam a evoluir mais rapidamente que os testes antidopings. Infelizmente até testes surpresa não são assim tão surpreendentes uma vez que os atletas conhecem bem o procedimento antidoping.
A prática de doping pode assumir muitas formas e existem inúmeras maneiras de aumentar as várias capacidades físicas humanas, dependendo do desporto em causa.
De entre todas as drogas e substâncias dopantes que encontramos podemos dividi-las em vários grupos e classes, sendo estes:
- Esteróides anabolizantes
- Estimulantes
- Analgésicos
- Beta-bloqueantes
- Hormonas peptídicas
- Agentes mascarantes
- Beta-agonistas

Acerca das Punições:
Um atleta flagrado pelo exame antidoping tem o direito de tentar se explicar, mas, se for comprovado o doping, ele é punido conforme a substância utilizada. A penalidade mais comum é a suspensão, que pode variar de três meses a dois anos. Em caso de reincidência, o competidor pode até ser excluído por toda a vida. No caso de esportes coletivos, a pena varia, pois depende da federação internacional responsável. “Nas Olimpíadas, no vôlei, por exemplo, se é detectado um caso de doping, a equipe toda perde o jogo por 3 sets a 0. Já no futebol, não acontece nada com a equipe, e o atleta apenas é suspenso. Mas a tendência, no geral, é de que, se houver mais de dois casos, a equipe toda seja desclassificada”,
“O doping é um problema que surgiu nos Jogos Olímpicos anteriores a 1936, mas que começou a ser controlado de forma mais organizada em 1967. A partir de 1968, todas as Olimpíadas passaram a ter, rotineiramente, um controle de doping. Apesar de, em alguns anos, terem ocorrido falhas, geralmente o sistema funciona sem problemas”, afirma o Dr. Eduardo De Rose. O dirigente lembra que o sistema antidoping não é baseado apenas em exames, começando pelo incentivo ao "fair play" (jogo limpo) e à educação dos atletas por meio de muita informação.
O controle do doping pode ser realizado pelo exame do sangue ou da urina do competidor imediatamente após o término de uma competição, podendo também ser feito a qualquer momento da vida do atleta, durante um treinamento, em sua residência e até mesmo algum tempo antes ou depois de uma prova.
Opinião de profissionais do xadrez acerca deste procedimento exigido pelo COI-Comitê Olimpico Internacional:








Shakhriyar Mamedyaro
Não faço ideia do que é doping, porque eu nunca usei. Acho que o doping não ajuda os jogadores do xadrez e duvido muito que alguém o use no mais alto nível . Xadrez não é desporto no seu original alcance, não é uma espécie de desporto olímpico como atletismo ou ginástica. Os jogadores mais velhos podem usar qualquer coisa para se sentir melhor durante o jogo, como por exemplo beber um café. Eu realmente não me importo se existe doping no xadrez ou não!








Ernesto Inarkiev
Para mim o principal doping no xadrez é motivação psicológica. Houve uma dúzia de casos na minha vida, quando eu parecia ter esgotado o meus recursos, mas eu sempre me superei.









Peter Leko
Eu acho que xadrez é um tipo de desporto mais intelectual do que físico. Não vale a pena falar de doping no xadrez.



Teimour Radjabov
É difícil dizer o que você pode usar para ganhar um jogo. Café, chá, cigarros, não podem promover bons resultados. Se você tem dormido bem, vier para o jogo de bom humor...também não é uma garantia de sucesso. Mas se falarmos realmente em doping, em especial.