O ator e diretor Sídney Bretanha conta, por meio de analogia ao jogo de xadrez, a trajetória de cinco pessoas que vivem ou convivem com a aids. O Rei trai a esposa (Rainha) com o Bispo, que é uma travesti. Todos acabam se infectando pelo HIV. Quando o Cavalo, filho dos reis descobre que os pais são portadores do vírus, começa a usar drogas injetáveis e também se infecta. O único membro da família que permanece soro negativo é a Torre, irmã do Cavalo. “Não é um espetáculo didático. Busco impactar, fazer o público sentir na pele o que é ser soropositivo. Xeque-Mate é tão forte quanto os sentimentos das pessoas com aids”, alerta o artista. Para coletar os depoimentos, Sidney conversou com 100 pessoas com HIV e aids, entre homens, mulheres, travestis, profissionais do sexo e dependentes químicos. Segundo o ator, quando perguntava aos entrevistados o que os fazia feliz, a reposta era sempre a mesma: estar vivo. “Isso me fez repensar como as pessoas lidam com os problemas e as dificuldades”, declara. Outra fala recorrente durante as entrevistas, segundo o autor, eram sobre discriminação. “Muitos não são aceitos pela própria família.” Solidariedade - Quem vai ao espaço Satyros I ver o espetáculo contribui com a Casa de Apoio Sol Nascente II, já que 10% da bilheteria líquida é destinada à entidade. Localizada em Lagoinha, no interior de São Paulo, a Casa de Apoio presta assistência a pessoas que vivem com aids. Sidney está buscando patrocínio para levar o espetáculo a outros locais, principalmente escolas públicas. “É uma oportunidade dos estudantes aprenderem sobre saúde e literatura”, diz. Serviço - Espetáculo: Xeque-Mate - Quando: Todas as quartas-feiras, até março - Horário: 21h - Local: Espaço dos Satyros I - Praça Roosevelt, 214 - Censura: 14 anos - Valor: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).
Fonte:http://www.agenciaaids.com.br/noticias-resultado.asp?Codigo=16581
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