Jogo aproxima alunos em colégio de Nova BrésciaÉ movendo peões, damas e reis que os alunos da Escola Estadual de Nova Bréscia estão disseminando uma prática que traz uma série de benefícios ao desenvolvimento educacional. Primeiros colocados na Prova Brasil com percentual de 75% em matemática, os estudantes da cidade do Vale do Taquari começam a receber alunos de outras escolas para ensinar (e também aprender) práticas e teorias do xadrez.O intercâmbio entre os estudantes é encarado como uma forma de espalhar o projeto em outras escolas, sejam municipais, estaduais ou particulares. Na Escola de Nova Bréscia, cerca de 500 alunos usam o xadrez em diferentes disciplinas, sabendo que a prática ajuda a desenvolver o raciocínio.Ontem, foi a vez dos estudantes da Escola Estadual Vidal de Negreiros, de Estrela, conhecerem o projeto dos alunos de Nova Bréscia. O intercâmbio envolveu aulas teóricas e troca de experiências, além de várias partidas de xadrez. Estudante da 7ª série, Nicolas Trindade, 13 anos, divertiu-se.– Foi uma coisa diferente. É legal jogar com quem tem mais experiência e conhecer outra escola. Gostei, tanto que ganhei umas sete partidas – conta, orgulhoso.Para os alunos de Nova Bréscia, fazer com que a atividade ganhe mais adeptos torna as competições em jogos estudantis ainda mais acirradas. Aluno da 5ª série, Arthur Felini Mena, 10 anos, joga xadrez desde os cinco. Ontem, ensinou, aprendeu e se divertiu.– É legal estar ensinando alguém, principalmente sobre algo que gosto bastante – diz ele, que cogita a possibilidade de ser professor quando crescer.Os alunos de Estrela voltaram para a escola com livros e referenciais teóricos, além do conhecimento prático. A meta é que eles sejam os disseminadores de um exemplo que deu tão certo.– Nosso maior prêmio é ter a oportunidade de difundir nosso projeto – diz o diretor da escola, Marcos Antonio Martini.
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