Escolas de todo o país adotam o xadrez como uma ferramenta pedagógica. Famoso por favorecer a memorização e o raciocínio, jogo também auxilia na fixação dos conteúdos. Aulas teóricas e campeonatos integram o aprendizado de muitos estudantes.
Estratégia, concentração, memória e raciocínio. Um ótima ferramenta para alcançar estas habilidades é a prática do xadrez. Mais que um jogo de tabuleiro, o xadrez é uma atividade que proporciona amplo desenvolvimento mental e crescimento intelectual. Cientes disto, as escolas adotaram o jogo como um aliado no aprendizado dos alunos. Algumas instituições incluíram as aulas na grade horária, outras as oferecem como optativas. No entanto os benefícios que o jogo traz são unanimidade entre os profissionais da educação. Concentração maior e raciocínio rápido são os benefícios mais conhecidos do xadrez e auxiliam bastante no ensino da matemática e da geometria. Mas o jogo também é uma forma de promover a interdisciplinaridade. Além de ensinar a função das peças, as regras e os movimentos a serem feitos no tabuleiro, os professores aproveitam para passar aos alunos noções de história, geografia e outras disciplinas. “O xadrez contribui para o desenvolvimento do raciocínio, da capacidade de concentração e do autocontrole. Além disso, favorece a abordagem de disciplinas como história, quando tratamos da origem do jogo, e geografia, quando se trata da disseminação de sua prática pelo globo e também de como diversas culturas encaram essa prática”, explica João Martins, professor de xadrez do colégio La Salle. Na matemática, o jogo ajuda na assimilação de vários conteúdos, como explica Paulo César dos Anjos, professor de xadrez do colégio Leonardo da Vinci. “Probabilidade, progressões geométricas e geometria plana são alguns assuntos da área de exatas favorecidos pelo xadrez”, descreve. Márcia Ferreira Nunes, diretora da unidade sul do Leonardo da Vinci, acrescenta que os alunos aprendem a prever ações, elaborar estratégias e resolver conflitos. “O xadrez ajuda bastante por promover a integração entre os alunos, eles sabem que precisam respeitar o outro e acabam fixando essa lição. Sem contar a melhora da atenção e da concentração”, afirma a diretora. O equilíbrio e a reflexão também são características afloradas nos jogadores. “A escolha de um lance, por mais simples que isso possa parecer, envolve mecanismos mentais complexos que contribuem para o desenvolvimento cognitivo da criança”, observa João Martins. “Os alunos que praticam xadrez aceitam desafios e são mais resistentes à frustração, pois as derrotas fazem parte do crescimento do jogador”, acrescenta o professor.
Esporte entra para o currículo. O xadrez é uma das principais ferramentas de ensino no Leonardo da Vinci. Desde 2005 o colégio desenvolve o projeto Xadrez Escolar, que inseriu o esporte no currículo, promove campeonatos e incentiva o jogo de tabuleiro. O professor Paulo César destaca que o projeto contempla as partes pedagógica, recreativa e clubista do xadrez de maneira interdependente e complementar. Para transformar o xadrez em mais que um jogo, o colégio o adotou como obrigatório para o 2º, 3º e 4º anos do ensino fundamental. Assim, os alunos têm aula uma vez por semana, sendo que 70% do tempo da aula são destinados à parte teórica e os outros 30%, à prática. “O xadrez é uma ciência e são as aulas teóricas que cumprem seu papel pedagógico. São elas as responsáveis pelo desenvolvimento dos alunos”, explica o professor Paulo César.
Esporte entra para o currículo. O xadrez é uma das principais ferramentas de ensino no Leonardo da Vinci. Desde 2005 o colégio desenvolve o projeto Xadrez Escolar, que inseriu o esporte no currículo, promove campeonatos e incentiva o jogo de tabuleiro. O professor Paulo César destaca que o projeto contempla as partes pedagógica, recreativa e clubista do xadrez de maneira interdependente e complementar. Para transformar o xadrez em mais que um jogo, o colégio o adotou como obrigatório para o 2º, 3º e 4º anos do ensino fundamental. Assim, os alunos têm aula uma vez por semana, sendo que 70% do tempo da aula são destinados à parte teórica e os outros 30%, à prática. “O xadrez é uma ciência e são as aulas teóricas que cumprem seu papel pedagógico. São elas as responsáveis pelo desenvolvimento dos alunos”, explica o professor Paulo César.
Tiago Costa, oito anos, é um dos alunos do 3º ano do ensino fundamental do Leonardo da Vinci que praticam o xadrez. Ele aprendeu a jogar aos quatro anos, com o pai. “É fácil, só ver os movimentos e ir raciocinando. O xadrez faz com que eu pense mais e fique melhor”, reconhece o garoto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário