Um robot 'português' vai ensinar e jogar xadrez com humanos, adaptando-se ao nível de competição do adversário e mostrando emoções e expressões faciais durante a prova. A ideia é ser um verdadeiro "companheiro" de jogo interativo.
O projeto está a ser desenvolvido no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Investigação e Desenvolvimento em Lisboa, do Instituto Superior Técnico.
É aqui que 'mora' desde há um ano o iCat, um robot amarelo com sobrancelhas, pálpebras e boca. O robot mostra várias emoções através de expressões faciais, como felicidade, descontentamento ou surpresa, conforme as jogadas do seu adversário.
"Vamos jogar xadrez" é um convite que o iCat tem feito aos investigadores portugueses envolvidos no projeto e em várias demonstrações com crianças, no âmbito da iniciativa 'Living With Robots And Interactive Companions' (Viver com Robots e Companheiros Interativos).
Iolanda Leite é uma dessas investigadoras, que explicou à Lusa que o projecto tem uma duração de quatro anos e meio e envolve 10 parceiros de outros países, como Alemanha, Polónia, Reino Unido e Hungria.
Por estar concentrada no desenvolvimento do modelo emocional e de um comportamento credível por parte do robot, a equipa portuguesa desconhece quando é que o iCat pode chegar a qualquer casa, como já aconteceu com outro dos seus companheiros interativos, o dinossauro Pleo, desenvolvido no âmbito do mesmo projeto. O preço do dinossauro ronda os 240 euros.
O plano é também transformar estes companheiros mais ou menos reais em virtuais para estarem sempre acessíveis em computadores portáteis. No futuro, o iCat também pode vir a disputar outros jogos e "lembrar-se" dos seus adversários.
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