Alberto Tonhati Bonvini tem apenas oito anos, mas já ostenta um currículo de gente grande. É bi-campeão paulista e campeão brasileiro Sub-8 absoluto de xadrez. Essas conquistas garantiram ao jovem Alberto, o direito de representar o país no Pan-Americano da Juventude, que acontece em Cáli, na Colômbia, a partir de 2 de julho, e no Campeonato Mundial, em novembro, na cidade de Caldas Novas, em Goiás. Alberto mora em Batatais e é considerado um prodígio na modalidade. “Ele joga futebol na escola e no clube, em casa joga videogame, toca teclado, faz várias outras coisas, mas é o xadrez que tem proporcionado coisas maravilhosas a ele”, afirma Paulo Henrique de Faria, técnico do jovem enxadrista. No tabuleiro, Alberto domina facilmente peões, cavalos, bispos e torres. Ataca com sua rainha e protege seu rei. Com técnica e habilidade, o jovem conquista o respeito de enxadristas mais velhos. “Ele é muito veloz, tem que pensar rápido para jogar com ele”, diz Mateus Nunes, de 15 anos. Em casa - Alberto começou a jogar xadrez há um ano e meio. Em casa, recebe o incentivo dos pais. O tabuleiro já ganhou lugar cativo na mesa da sala. “É uma rotina. Nós gostamos. Sempre que aparece alguém aqui, já quer jogar xadrez. A gente monta o tabuleiro e fica jogando com o Alberto”, comenta o pai, Hamilton Valério Bonvini. “A capacidade dele de jogar e memorizar as jogadas é impressionante”, conta a mãe, Ana Regina Tonhati Bonvini. Prodígio, Alberto já leu vários livros sobre xadrez e, no computador, gosta de analisar estratégias de grandes enxadristas mundiais. “Penso, analiso o melhor lance e jogo para ganhar”, diz o garoto. Sem Patrocínio -Apesar da dedicação e dos títulos conquistados, Alberto não tem patrocínio. A falta de apoio financeiro quase impediu o jovem de participar do Pan-Americano na Colômbia. “Duas empresas deram uma contribuição, fizemos uma rifa, mas mesmo assim, a família teve que conseguir um empréstimo para o Alberto poder viajar. Pedimos apoio ao poder público municipal, mas a resposta foi negativa”, conta Paulo Henrique de Faria. Segundo o técnico, a Confederação Brasileira de Xadrez só paga a hospedagem de Alberto, que, pela idade, não pode viajar sozinho. Paulo Henrique e a mãe do garoto, Ana Regina, também vão à Colômbia. “No futuro, a gente almeja que ele consiga uma bolsa de estudos. Eu sei o que estou falando, esse garoto é muito grande e fora de série. Tem muito o que crescer e precisa de ajuda para buscar esse potencial”, conclui Paulo Henrique. Veja o video com a reportagem da EPTV do dia 16/06:
http://eptv.globo.com/ribeiraopreto/esportes/NOT,2,2,354430,Alberto+Tonhati+Bonvini+Garoto+8+anos+representar+Brasil+Pan-Americano+de+xadrez.aspx
http://eptv.globo.com/ribeiraopreto/esportes/NOT,2,2,354430,Alberto+Tonhati+Bonvini+Garoto+8+anos+representar+Brasil+Pan-Americano+de+xadrez.aspx
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