sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

107 - HISTÓRIA DO XADREZ: SUA ORIGEM É INCERTA!

A origem do xadrez é certamente o maior mistério existente no mundo. Atribui-se tanto a origem do xadrez ao Rei Salomão quanto aos sábios mandarins contemporâneos de Confúcio. Mas outras pessoas também atribuem a origem do xadrez aos Egípcios.
O documento mais antigo, sobre o jogo do xadrez, é provavelmente a pintura mural da câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, que representa o jogo de xadrez, ou algo semelhante, data de aproximadamente 3000 anos antes da era cristã.
Segundo alguns historiadores dos mais autorizados, que se dedicaram ao assunto, parece que seu berço foi a Índia, aonde teria surgido por volta do século V ou VI de nossa era, derivado de antiqüíssimo jogo hindu que é conhecido por "Chaturanga", isto é 4 lados. Daí teria passado à Pérsia aonde foi buscar o mundo islâmico, que por sua vez o transmitira à Europa por duas vias distintas: Segundo uns, pela invasão muçulmana da Península Ibérica, e segundo outros, durante seu confronto Ocidente-Oriente quando da Primeira Cruzada.
Com certeza é muito antigo, e tem maravilhado muitas pessoas ilustres ao longo da história.
Na Grécia antiga, Aristóteles é um bom exemplo; entre os grandes estrategistas, Napoleão Bonaparte dispensa apresentação; entre os cientistas podemos dar como exemplos Oswaldo Cruz e Albert Einstein; escritores como William Shakespeare, Miguel de Cervantes, Cecília Meireles e Machado de Assis também o apreciavam; e assim, revolucionários como Vladimir Lênin e Ernesto Che Guevara. Governantes como Benjamin Franklin e Fidel Castro; cantores como Sting e Madonna; ou mesmo um pioneiro da arte moderna, como Marcel Duchamp; ou um religioso como o Papa João Paulo II. Enfim, a lista é imensa.
O xadrez aparece constantemente em filmes e goza de um status entre as pessoas, mesmo entre aquelas que não sabem jogar.

A revista Scientific American Brasil publicou uma reportagem sobre pesquisas acerca do funcionamento da mente humana e da origem da genialidade.Nos estudos publicados na revista, o jogo de xadrez serviu de base para psicólogos e outros estudiosos entenderem a mente humana. Comparavam Grandes Mestres do xadrez aos jogadores comuns, em diversas situações, que envolviam a solução de problemas, a criatividade, a memória e o raciocínio lógico. (Veja o post de número 36 deste Blog)

Também existem pesquisas comprovando a eficácia da prática do xadrez ao longo da vida, a fim de diminuir consideravelmente a incidência da doença de alzheimer na velhice, a terapia que ajuda pessoas com esclerose multipla devido seu lado cognitivo,tambem como anti-stress e profilático ao estado depressivo e etc.
No Brasil, o jogo existe desde 1808, quando D. João VI ofereceu a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, um exemplar do primeiro trabalho impresso sobre a matéria, de Autoria de Lucena e ainda tem muito para se desenvolver, ser mais bem entendido e praticado; porém, em muitos países, com sistemas educacionais avançados, já é muito praticado nas escolas. É o caso da França, de Cuba, de Israel, da Argentina, da Rússia, da Espanha, dos Estados Unidos, da Suíça, da Inglaterra, da China, e de outros países. Há estudos mostrando resultados eficazes em todas as áreas do conhecimento após os estudantes iniciarem treinamentos de xadrez. Segundo uma pesquisa realizada na Suíça, pelo professor Charles Partos, foi verificado que o xadrez ajuda a melhorar a atenção e a concentração, a imaginação e a antecipação, a memória, o espírito de decisão e a coragem, a lógica matemática e o raciocínio analítico e sintético, a criatividade e a inteligência, a organização metódica do estudo e o interesse pelas línguas estrangeiras.Alguns estudos apontam a melhoria na auto-estima, outros consideram relevante na formação de pessoas que passaram a evoluir continuamente por si mesmas, isto é, aprenderam a aprender. Os estudos são muitos e variados, mas o que deve ficar claro é a enorme ajuda do xadrez no processo educativo. E educação é um processo para toda a vida, nunca acaba. Assim, temos todos os motivos para jogar xadrez e muito mais ainda por proporcionar convívio social e fortalecer as amizades.

O universo da cultura é ainda mais prazeroso quando se compartilham pensamentos e realizações com outras pessoas. Atualmente o interesse por esse jogo milenar vem crescendo entre muitos profissionais, como advogados, administradores, economistas etc. Fato ocorrido depois da evolução da “Teoria dos Jogos” da matemática, cujo mais famoso expoente é John Nash, aquele retratado no Atualmente o interesse por esse jogo milenar vem crescendo entre muitos profissionais, como advogados, administradores, economistas etc. Fato ocorrido depois da evolução da “Teoria dos Jogos” da matemática, cujo mais famoso expoente é John Nash, aquele retratado no filme “Uma Mente Brilhante” e premiado com o Nobel de Economia em 1994. Estes conhecimentos estão relacionados ao planejamento estratégico e o xadrez é uma forma simples de se entender idéias complexas que serão transpostas para situações diversas do mundo real. Originalmente criado como uma metáfora da guerra, o xadrez encontra, atualmente, paralelos mais elevados.
No xadrez, como na música e na matemática, a ocorrência de gênios precoces é possível, pois, nessas áreas, muitas vezes, o raciocínio e a criatividade são mais importantes que anos de experiências e informações. Como exemplos temos o brasileiro Henrique Mecking, o Mequinho,o jovem norueguês Magnus Carlsen, chamado de “Mozart do xadrez” e a húngara Judit Polgar, conhecida como a “princesa do xadrez”.O xadrez depende muito do raciocínio, da capacidade de analisar e de planejar. As informações estão subordinadas ao raciocínio, ou seja, no xadrez ninguém evolui sem um caminho pautado na construção do conhecimento e no reconhecimento das próprias qualidades e dificuldades e premiado com o Nobel de Economia em 1994. Estes conhecimentos estão relacionados ao planejamento estratégico e o xadrez é uma forma simples de se entender idéias complexas que serão transpostas para situações diversas do mundo real. Originalmente criado como uma metáfora da guerra, o xadrez encontra, atualmente, paralelos mais elevados.
No xadrez, como na música e na matemática, a ocorrência de gênios precoces é possível, pois, nessas áreas, muitas vezes, o raciocínio e a criatividade são mais importantes que anos de experiências e informações. Como exemplos temos o brasileiro Henrique Mecking, o Mequinho,o jovem norueguês Magnus Carlsen, chamado de “Mozart do xadrez” e a húngara Judit Polgar, conhecida como a “princesa do xadrez”.O xadrez depende muito do raciocínio, da capacidade de analisar e de planejar. As informações estão subordinadas ao raciocínio, ou seja, no xadrez ninguém evolui sem um caminho pautado na construção do conhecimento e no reconhecimento das próprias qualidades e dificuldades.

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